Querem o caos?
As pedaladas fiscais do governo, que atingiram algo em torno de 36 bilhões, estão sendo julgadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Elas extrapolam os limites toleráveis pelos brasileiros e especialistas que não concordam com as maquiagens praticadas. Sobretudo, por que a presidenta não cessa a gastança, haja vista que suas despesas no primeiro trimestre de 2015 subiram trinta de seis por cento em relação ao mesmo período do ano passado. O que nos mostra que a gestão continua sendo dirigida de forma destrambelhada, parecendo ser conduzida para um precipício.
Entretanto, o mais intrigante e desconcertante, é não vislumbrarmos intenção de mudanças no cenário estapafúrdio que estamos vivenciando. Não vemos intuitos para corrigir erros. Pois apesar da presidenta ter recebido aval do congresso para aprovação do seu famigerado ajuste fiscal, e em seguida ter aplicado um dos maiores arrochos da nossa história no orçamento, além de estarmos vivendo num ambiente de inflação e juros inóspitos, e o desemprego estar afetando grande fatia dos trabalhadores, ela não cortou na própria carne, ou seja, nos seus intocáveis ministérios.
Perguntas que não conseguem calar: “Se o país está nesta situação desonrosa, por que a presidenta não corta na própria carne, já que tem peito para cortar verbas da saúde e da educação?” “Estaria querendo um caos maior e indissolúvel?” Só nos resta retomar a reflexão, para construir respostas a essas questões. Pois, pela lógica, qualquer gestor agiria de outra forma, principalmente se estivesse tão desconectado dos eleitores, o quanto está a nossa presidenta, porque o seu índice de desaprovação já ultrapassa a casa dos oitenta por cento.
Além disso, o governo está atolado nas investigações da Lava-Jato e outros escândalos de corrupção. E neste momento está em julgamento no Tribunal de Contas da União as suas contas de 2014, especialmente as pedaladas fiscais que maquiaram suas contas em pleno ano eleitoral, o que pode ter influenciado o resultado das urnas. Porquanto se esperava uma postura diferente, um enfrentamento mais transparente da atual crise, melhor engajamento para combater as suas causas, por exemplo, reduzir o número de ministérios.
Mas contrariando até a alma mais ingênua, não é o que ocorre. Pelo contrário, o governo continua gastando com publicidade e acusando as opiniões contrárias a sua forma de governar de golpistas, de “coxinhas”. Provavelmente, até não acreditem no índice de reprovação, achem que é invenção da mídia. E gritam aos ventos que estão preparados para o que der e vier? Estão ameaçando a coesão nacional, e ninguém faz nada?
Enquanto o nosso barco navega à deriva, assistimos estupefatos à inércia do governo, que suplanta a lógica de leigos e especialistas. Então, seria possível desejarem o caos ainda mais profundo? Pois já estamos ouvindo rumores da volta da CPMF, que claro sobrará no final das contas para o bolso furado do trabalhador. E nossa oposição? Quê oposição? Também brincando de estátua com os brasileiros? Nossa esperança será uma atitude virtuosa do TCU, se não a rejeição das contas do governo, pelo menos um melhor acompanhamento de seus gastos, porque nós não aceitamos conviver no caos.
Entretanto, o mais intrigante e desconcertante, é não vislumbrarmos intenção de mudanças no cenário estapafúrdio que estamos vivenciando. Não vemos intuitos para corrigir erros. Pois apesar da presidenta ter recebido aval do congresso para aprovação do seu famigerado ajuste fiscal, e em seguida ter aplicado um dos maiores arrochos da nossa história no orçamento, além de estarmos vivendo num ambiente de inflação e juros inóspitos, e o desemprego estar afetando grande fatia dos trabalhadores, ela não cortou na própria carne, ou seja, nos seus intocáveis ministérios.
Perguntas que não conseguem calar: “Se o país está nesta situação desonrosa, por que a presidenta não corta na própria carne, já que tem peito para cortar verbas da saúde e da educação?” “Estaria querendo um caos maior e indissolúvel?” Só nos resta retomar a reflexão, para construir respostas a essas questões. Pois, pela lógica, qualquer gestor agiria de outra forma, principalmente se estivesse tão desconectado dos eleitores, o quanto está a nossa presidenta, porque o seu índice de desaprovação já ultrapassa a casa dos oitenta por cento.
Além disso, o governo está atolado nas investigações da Lava-Jato e outros escândalos de corrupção. E neste momento está em julgamento no Tribunal de Contas da União as suas contas de 2014, especialmente as pedaladas fiscais que maquiaram suas contas em pleno ano eleitoral, o que pode ter influenciado o resultado das urnas. Porquanto se esperava uma postura diferente, um enfrentamento mais transparente da atual crise, melhor engajamento para combater as suas causas, por exemplo, reduzir o número de ministérios.
Mas contrariando até a alma mais ingênua, não é o que ocorre. Pelo contrário, o governo continua gastando com publicidade e acusando as opiniões contrárias a sua forma de governar de golpistas, de “coxinhas”. Provavelmente, até não acreditem no índice de reprovação, achem que é invenção da mídia. E gritam aos ventos que estão preparados para o que der e vier? Estão ameaçando a coesão nacional, e ninguém faz nada?
Enquanto o nosso barco navega à deriva, assistimos estupefatos à inércia do governo, que suplanta a lógica de leigos e especialistas. Então, seria possível desejarem o caos ainda mais profundo? Pois já estamos ouvindo rumores da volta da CPMF, que claro sobrará no final das contas para o bolso furado do trabalhador. E nossa oposição? Quê oposição? Também brincando de estátua com os brasileiros? Nossa esperança será uma atitude virtuosa do TCU, se não a rejeição das contas do governo, pelo menos um melhor acompanhamento de seus gastos, porque nós não aceitamos conviver no caos.