A “HISTÓRIA” DE UMA MÁQUINA DE ESCREVER...

Hoje, vamos sair um pouco do habitual, pois os fatos da vida de cada um representam vivências, porque não dizer “aprendizado”, importante a quem os evidenciou; muitos, porém, não encontram tempo para escrever suas “histórias”, e se perdem para sempre...

“Nós”, que já passamos dos 70 e presenciamos as grandes transformações em todos os seguimentos da sociedade; nos meios de produção da indústria, facilitando a vida das pessoas; há 146 anos foi inventada a máquina de escrever*, ela com tempo foi ganhando o seu espaço, e se tornou uma “ferramenta” indispensável, presentes no comércio, indústria e de uso pessoal aos que na época tinham um poder aquisitivo para adquirí-la...

Fazia o “papel”, porém, com recursos bem limitados ao nosso computador de hoje; imagine sem estes recursos a comunicação do comercio e indústria eram cartas escritas do próprio punho, o que convenhamos, exigia das pessoas uma caligrafia impecável para fossem lidas a quem era endereçado; com o advento dela, - a máquina de escrever. - tornou a comunicação facilitada; para quem fosse à procura de um emprego, era indispensável ter este domínio; havia centenas de escolas de datilografia, os mais idosos, devem se lembrar dos primeiros exercícios: ASDFG...

Também em concursos públicos esta habilidade era indispensável; nos anos 60 fizemos um teste no Banco do Brasil, incentivados por um amigo que conhecemos quando fomos servir o exército no Rio de Janeiro; reprovamos no teste de datilografia, pois fomos “premiados”, a usar uma maquina que não estava em boas condições...

Mas, voltando ao título que dá o nome as nossas Reflexões do Cotidiano de hoje; corria os primeiros da década de 60, acabamos adquirindo uma máquina de escrever portátil, Olympia, indústria alemã, em dez pagamentos, o que não foi fácil na época na situação de bancário, com um salário que não ultrapassava um salário mínimo e meio...

Não era fácil equilibrar a receita e despesa, para um jovem casal, que ainda tinha o compromisso de pagar aluguel... Em algumas ocasiões, como era natural, havia a carência de recursos financeiros e a solução de algumas vezes foi ir a Caixa Econômica, ao setor penhor, hipotecando o “precioso bem”, para aliviar o “aperto” financeiro. Em certa ocasião, usando do mesmo “processo”, socorremos um parente, que passava por extrema dificuldade econômica...

Tudo isto fazem parte do passado, que apenas ficam guardados em nossas lembranças; novas portas se “abriram”, e a “carreira” a de bancário ficou para trás, pois em dezembro de 1.966 fomos demitidos; em breve nasceria nossa segunda filha e era urgente um novo “recomeço”, com novos desafios; quando então começaria em outra atividade com as lidas do comércio, em que labutamos por mais de trinta anos...

Quando nos aposentamos, não houve tempo para “descanso”, pois recebemos o convite do saudoso amigo, Professor Reinaldo Spitzner; para lançar um Suplemento Mineral em gotas; que poderemos dar a continuidade em próxima ocasião, para não cansar nossos prezados leitores (as)...

*Wikepédia “Entretano, em 1.868 surgiu a primera máquina de escrever, prática, e, o melhor, pode ser fabricado em escala industrial, resultados dos trabalhos de três inventores de Milwakee, estado de Wisconsin, E.U.A. Carlos Glidoen: filho de propietário de uma loja de ferragens. Chisthofer Lathan Sholes: tipógrafo. Samuel W. Soule: gráfico.” A máquina de escrever elétrica surgiu há quase cem anos depois...

Curitiba, 04 de abril de 2.014 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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