INCLUIR PARA EXCLUIR.

Dar um pouco de quase nada para muitos, INCLUIR NO MÍNIMO. Farrear poucos com o tudo de todos até à exaustão, PARA EXCLUIR NO MÁXIMO na queda superveniente.

Estamos na exclusão de quem teria (condicional) sido incluído; classes econômicas. Não é momentânea nem episódica, será longa e aumentada gradativamente a exclusão. Perde-se uma década pela farra mantida e orquestrada. E a exclusão vai ser dura, doída, primeiro por ser a descida do pouco para muito menos, o que é duríssimo, descer de escala, de mais para menos, segundo por repetir uma história da qual alguns, desaparelhados, achavam superada pela liberação do crédito desordenadamente.

Não se avança ou estrutura a economia pela alargamento do crédito multifacetado, incentivando o consumo sem lastro, abortando a poupança e aumentando o Estado, mas pelo investimento.

Desnecessário conhecer Ciência das Finanças para saber princípios rudimentares. E quanto maior a economia maior o tombo. O Brasil é grande. Atravessamos, analogicamente declinado de forma assemelhada, a fábula de La Fontaine, enquanto algumas cigarras farreavam as formiguinhas trabalhavam, só que na nossa história são as formiguinhas que ficarão ao desabrigo.

Sem investimento não há emprego, não subsistem serviços, não avança a economia como gênero.

Os cabides de emprego que sangraram o Estado mínimo necessário (que seria o ideal) agora podem ser defenestrados. Mudaram a ideologia. É tarde. Perdeu-se muito tempo.

Andamos para trás.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 10/06/2015
Reeditado em 10/06/2015
Código do texto: T5272978
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.