MENSAGEM PARA GARCIA

Era o título de um texto medíocre usado nos anos 60 por alghumas empresas, inclusive por estatais como o BNB, para motivar os seus empregados. Narrava as dificuldades de um soldado para entregar uma carta a um tal Garcia, mas ele vencia as dificuldades e cuimpria o seu dever. Esse febeaapá era encarado como fundamental na época pelos que lidavam com os tais departamentos de recuros humanos das empresas.

A bem da verdade nunca houve uma "mensagem para Garcia". Foi uma invenção de um escritor americano que adaptou (e plagiou) o romance "Miguel Strogoff", de Jules Verne. Ele romanceou a missão de um tenente americano que fora à Cuba levar auma mensagem do presidente Mc Kinley ao líder dos gerrilheiros, o sargento Garcia. Mas a missão do tenente não era entregar a carta, mas sim saber informa~ções sobre a quantidfade de soldados das tropas espanholas na Ilha, era no tempo da guerra hispano-americana. Os americanos sempre eespionando, até na ficção.

Sempre achei essa mensagem para Garcia uma bobeira abissal. Queriam que os empregados ficassem alienados, vestissem a camisa da empresa, pensando mais nos lucros delas do que em si próprios e em suas famílias, sem ligar para os seus direitos.

No mais, Garcia só gostei de Márquez, o romancista arretado. E outro Garcia que me vem à mente era o goleiro do meu time de botões, o Flamengo. Eis o time: Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Doutor Rubens, Índio, Evaristo e Esquerdinha. Parece que esta crônica virou samaba do crioulo, digo afrodescendente, doido. Pardón.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/06/2015
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