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Diante de tantas notícias escandalosas de suborno e de falcatruas envolvendo os integrantes da FIFA e dos mandantes das confederações e federações de futebol em todos os países, só podemos imaginar que os resultados das votações e das partidas, são previamente acordados nos bastidores, onde também estão envolvidos valores inimagináveis.
Se considerarmos o dólar americano como sendo a moeda de troca, (exclusivamente por ser a moeda de referência para todas as transações do comércio internacional) podemos falar em milhões (talvez bilhões) de dólares envolvidos nesses esquemas de corrupção.
A habilidade dos jogadores brasileiros é algo incontestável.
Parece que as nossas crianças já nascem com uma bola de futebol ligada aos pés, tal a desenvoltura que demonstram desde a mais tenra idade, e isso acontece em qualquer parte do Brasil, desde a periferia das grandes cidades até as aldeias indígenas nos rincões mais retirados.
Nossa seleção, sem muito esforço, é penta campeã mundial e quando assistimos aos amistosos, como o que ocorreu ontem, dia 07 de junho contra a forte equipe mexicana, e vemos a facilidade com que nascem as jogadas, temos a certeza de que todos os resultados negativos, principalmente aqueles desastrosos em campeonatos mundiais, como os que aconteceram na França e no ano passado contra a Alemanha, são fruto da corrupção, do conchavo, da roubalheira que envolve tudo onde tem o dedo sujo dos que se vendem num mercantilismo espúrio sobre a nobre arte da competição.
Nos jogos antigos, o prêmio aos vencedores era uma coroa rústica, confeccionada com os ramos e as folhas do loureiro e o ideal da glória olímpica não envolvia o ouro nem vantagens além do reconhecimento público, mas os tempos, e principalmente os homens, mudaram e a ideia de ter cada vez mais, sobrepujou o ideal de ser, simplesmente ser, o melhor...