RELIGIÃO E O SENTIMENTO DE RELIGIOSIDADE...

Ontem à noite num jornal televisivo, * durante alguns segundos noticiou e mostrou as imagens da execução de uma mulher, acusada de adultério, em um país do oriente; após o ato sem piedade, os presentes se mostravam eufóricos, pois a lei de sua “religião” havia sido cumprida...

Religião vem do latim religare, isto é, nos religar a Deus. A priori, o Supremo Criador nunca se “desligou” dos seres criados por Ele, nós que pelas nossas atitudes é que podermos nos afastar Dele...

A primeira, “escraviza”, têm conceitos que não podem ser questionados; são “verdades” absolutas, por isto devem ser postas em prática.

A história das religiões é de um triste passado, que não convém recordar, pois as maiores aberrações foram feitas em nome da “religião”; quase sempre é dogmática, segrega e se intitula “mensageira da verdade”, por isto não deve ser questionada; com estes caracteres, ela aprisiona, encarcera o pensamento, pois é imposto limites e não liberta para alçar “vôos” em busca das dimensões da verdade; pois a Verdade Absoluta, é restrita ao Criador Maior; Causa Primária de tudo e de todos; que Jesus, nos ensinou a chamar de Pai!

Diferentemente quando desenvolvemos o sentimento da religiosidade; que expressada pela tolerância, compreensão e no entendimento que nosso abençoado Planeta é uma “escola”, em que os “alunos” se encontram em diferentes níveis de aprendizados; muitos não compatíveis com os nossos; não cabendo tão somente à crítica, mas pelo nosso exemplo incuti-los a repensar em suas atitudes, pois o exemplo fala mais que as palavras...

Quando este dispertamento aflora no âmago do nosso ser; almejamos e participamos para um mundo melhor; as religiões não mais dividirão, em face que o sentimento de religiosidade, terá operado estas mudanças no próprio comportamento, enquanto isto não acontece é um sinal evidente que a religião está acima deste estado de espírito; este sentimento é a “alavanca” das transformações, que haverá de refletir numa sociedade mais solidária, em a palavra “irmão” alcance o seu real sentido...

Enquanto isto não acontece, façamos à parte que nos compete, sem queixas e lamentações. Que Sua* perene mensagem de amor, que é expressa pelo desenvolvimento do sentimento de religiosidade em nossos corações; não esmoreçam, - diante do destaque das “notícias más”, em as do bem, quase sempre são omitidas. - os nossos ideais de nossa ascensão maior; esta com certeza são as aquisições imperecíveis que levaremos para “lá”, independente do “rotulo” da religião que professáramos; quando cumprimos com as “tarefas” que nos foram delegadas, elas aparentemente parecem não terem uma dimensão transformadora, porém, somadas com muitas atitudes da mesma índole, refletirão como agentes de transformações em que o mundo realmente atinja o almejado estado de Regeneração; que significa o equilíbrio em tudo...

*Jornal da Band

*Estamos nos referindo obviamente a Jesus e a sua eterna mensagem de amor.

Curitiba, 10 de julho de 2.012 - Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/06/2015
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