Minha amiga de Nova York

Boa tarde meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 que de vez em quando aparecem aqui por esses lados para uma cafezinho literário. Eis-me aqui, na Baca hora, no Baca local, no Baca dia.

Lembram daquela canção swingada do Emílio Santiago, onde ele cantava: "Lá vem meu amigo de Nova York". Pois eu lembrei dessa canção ontem. Abri meu Face e tinha uma solicitação de amizade. Na foto, uma mulher super linda. Não conheci de primeira, olhei melhor e vi o nome: Cláudia Santos. Vejam só, a Claudinha, quanto tempo!

A Claudinha era a irmã mais nova do Sirineu, um dos meus amigos da minha turma da adolescência. Vi se criar, sempre muito lida, acima da média. Aliás, todo mundo na família deles era bonito, era uma família de boa aparência, embora a Claudinha fosse, repito, acima da média nacional.

O Sirineu levava ela com a gente nos acampamentos que a turma fazia, o pessoal era meio que os "tios" dela, essa coisa. Pois eu aceitei, claro, a solicitação de amizade. Fazia uns 25 anos que eu não tinha contato com ela. Sumiu no mundo, como era previsto. Iniciou carreira como modelo, foi embora da cidade. A família toda foi aliás. O Sirineu, com quem eu ainda mantive contato, foi para o Canadá. Ela está morando em Nova York.

Sempre simpática, boa gente, uma energia e uma luz tri positivas. Traços seus, para além da beleza incomum. A gente sempre brincava que a mulher mais linda que já tinha vivido em Charky City era da nossa turma. A turma foi se desfazendo com o tempo, o pessoal foi casando, mudando de cidade, uns de país, de continente, mas sempre ficou aquela intimidade, sempre que nos encontramos é como se ainda estivéssemos naquela turma maravilhosa, onde curtimos inúmeros bons momentos enquanto nos tornávamos adultos.

Conversei com ela online, pelo Face. Está feliz, numa boa, com filhos. Fiquei contente em saber. E assim a gente vê que a vida passa e que certas afinidades, constituídas naquelas amizades de adolescência, permanecem. Fica aquela saudade de um dos tempos bons da nossa vida que não voltam mais, mas que nos solidificaram no adulto que somos. E essas redes sociais de hoje tem isso, nos aproximam de pessoas de diversas fases da nossa vida, com as quais criamos laços de intimidade que permanecem latentes e que, ao contactarmos com as pessoas, afloram.

Uma vida longa e próspera, Claudinha, cheia de alegria e bençãos. Deus te acompanhe, sempre.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2015 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 05/06/2015
Reeditado em 05/06/2015
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