MINHA ADMIRAÇÃO POR RAIMUNDO FAGNER
Inquieto, irreverente, imprevisível, polemista, postura crítica, uma opinião firme e política sobre a realidade, um cidadão modesto, um homem de fala tranquila mas, especialmente, um grande e consagrado cantor. É óbvio que estou falando de Raimundo Fagner. Olho para esse cearense de Orós, aos 66 anos e só consigo ver um jeito e trejeitos de menino. Um menino coerente com seus princípios que, no auge do sucesso, rompeu com as gravadoras porque não queria ser conivente com os padrões forçados pela mídia, da música fácil em detrimento do talento. Conforme ele mesmo fala
"A mídia emburrece muito. Ninguém pensa na música. A música foi feita para pensar. Emocionar". E é assim que Fagner continua: independente e emocionando sempre seu grande e fiel público.
Pode-se dizer, entre outras coisas, que Fagner, em sua carreira profissional, colecionou amigos e inimigos; que é espirituoso, politizado e um crítico costumaz do PT; que é humanitário e mantém uma fundação de apoio à criança no Ceará.
Sou fã incondicional de Fagner, um dos baluartes da boa música nordestina e brasileira. Acompanho sua trajetória desde o início e a cada música mais o admiro. É uma pena que a mídia não valoriza as boas letras e assim como ele, muitos dos nossos grandes intérpretes tenham que seguir caminhos por sua própria conta. Enquanto isso rádios e televisões tentam nos empurrar goela abaixo cantores que passam como cometas e nem rastro deixam.
Não poderia finalizar essa crônica sem colocar algo que achei sensacional. A resposta de Raimundo Fagner, numa entrevista ao jornalista Leonardo Rodrigues, da UOL, em 13/12/2014:
P: Pensa em aposentadoria?
R: Estou pensando em aposentadoria para a Dilma Rousseff e o PT. Acho que eles estão precisando mais de aposentadoria do que eu. Eu estou muito bem. Estou um gato. Tem dia que passo na rua e é nego querendo me agarrar. O público não me larga, eu sou muito lindo, todos me querem. Sou uma pessoa que não pode se aposentar. Se eu me aposentar, haverá um movimento no Brasil inteiro: "Volta, Fagner!".
Giustina
Inquieto, irreverente, imprevisível, polemista, postura crítica, uma opinião firme e política sobre a realidade, um cidadão modesto, um homem de fala tranquila mas, especialmente, um grande e consagrado cantor. É óbvio que estou falando de Raimundo Fagner. Olho para esse cearense de Orós, aos 66 anos e só consigo ver um jeito e trejeitos de menino. Um menino coerente com seus princípios que, no auge do sucesso, rompeu com as gravadoras porque não queria ser conivente com os padrões forçados pela mídia, da música fácil em detrimento do talento. Conforme ele mesmo fala
"A mídia emburrece muito. Ninguém pensa na música. A música foi feita para pensar. Emocionar". E é assim que Fagner continua: independente e emocionando sempre seu grande e fiel público.
Pode-se dizer, entre outras coisas, que Fagner, em sua carreira profissional, colecionou amigos e inimigos; que é espirituoso, politizado e um crítico costumaz do PT; que é humanitário e mantém uma fundação de apoio à criança no Ceará.
Sou fã incondicional de Fagner, um dos baluartes da boa música nordestina e brasileira. Acompanho sua trajetória desde o início e a cada música mais o admiro. É uma pena que a mídia não valoriza as boas letras e assim como ele, muitos dos nossos grandes intérpretes tenham que seguir caminhos por sua própria conta. Enquanto isso rádios e televisões tentam nos empurrar goela abaixo cantores que passam como cometas e nem rastro deixam.
Não poderia finalizar essa crônica sem colocar algo que achei sensacional. A resposta de Raimundo Fagner, numa entrevista ao jornalista Leonardo Rodrigues, da UOL, em 13/12/2014:
P: Pensa em aposentadoria?
R: Estou pensando em aposentadoria para a Dilma Rousseff e o PT. Acho que eles estão precisando mais de aposentadoria do que eu. Eu estou muito bem. Estou um gato. Tem dia que passo na rua e é nego querendo me agarrar. O público não me larga, eu sou muito lindo, todos me querem. Sou uma pessoa que não pode se aposentar. Se eu me aposentar, haverá um movimento no Brasil inteiro: "Volta, Fagner!".
Giustina
Referência:
Site Revista UOL
(imagem Google)