UM DIA... UM SANTO CASAMENTEIRO

Neste dia treze de junho: ‘Santo Casamenteiro’ é presença na vida de muitas – e elas a encher os oratórios de pedidos – e na deles também – por que não? Pois lá vai a maioria a fazer pedidos e mais pedidos a Santo Antônio para dar um jeitinho pra não ficar pra titia. Ou para salvá-la desse caminho já em andamento.

Brincadeiras à parte – santo a ajudar ou não (pois depende de cada pedinte), ir à igreja ou não nesse dia de muito ou de pouco ajuda – o que precisa mesmo é ter fé. E fé é uma coisa meio, vamos dizer, estranha – porém muito necessário na vida do ser humano. (Imaginem na vida de um ET!)

Mas o que dispus a escrever aqui não é sobre a fé, nem sobre a idéia do Santo Antônio Casamenteiro – que muitas vezes fica até de cabeça para baixo, mas sim o ‘ser’ e o ‘estar’ para titia.

Ser titia é uma coisa que muitas mulheres levam numa boa – ainda mais agora que a grande maioria pode optar por esse caminho, pois assumem grandes papéis profissionais na sociedade (o que muitas vezes se acham tão superiores que não querem descer do pedestal). E podem até assumir a maternidade sozinhas.

Pior são aquelas que não quererem ‘estar’ para titia. Querem apenas ser mulheres – e mulheres muito bem realizadas! Mulheres no sentido mais amplo possível: sentir o sangue ferver diante de um homem, sentir-se mãe, dona-de-casa, resolvida profissionalmente, etc. Estas não querem ficar para ‘titia’ – procuram incessantemente viver esse lado completo de mulher.

E voltando ao lado casamenteiro do dia (para os casados, se possível): que tal procurar dentro de nós mesmos o sentimento 'casamenteiro' ao lado do outro, ou da outra? – mesmo que sabendo que, em alguns casos, é difícil...

(Desculpem-me pelo atraso na publicação, pois ainda estou em fase de recuperação... - e nem sempre consigo postar em dia!)

13/6/2007

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 14/06/2007
Código do texto: T526278