LIZA ESTÁ A CAMINHO
Laura tinha características marcantes em sua personalidade. Desde menina sabia o que queria, e na adolescência decidiu que seria médica.
Assim foi, e aos vinte e quatro anos, formou-se em medicina. Dentro do hospital em que trabalhava conheceu Fulvio, com quem casou-se.
Ambos eram ginecologistas, e dia sim, outro também, ajudavam bebês a nascer. Sonhavam em ter um filho, mas, Laura descobriu após minucioso exame, que teria que abrir mão desse desejo.
A vida continuou para aquele casal que tinha muito em comum, e que adorava estar junto. Uma nuvem de tristeza, vez ou outra, encobria o sol da convivência do casal, então, o assunto voltava a baila, e principalmente Laura, não conseguia segurar as lágrimas, e ocultar o frustração por não poder gerar um filho.
Certa noite, ao deitar muito tarde, depois de ter atendido uma paciente, em parto de gêmeos, Laura enconstou a cabeça no travesseiro, e mesmo muito cansada, não conseguia conciliar o sono, uma melancolia imensa preenchia seu coração, há menos de uma hora atrás segurou nas mãos duas lindas menininhas.
Ali deitada em meio a escuridao do quarto, ouvindo a respiração pesada do marido que dormia, deu vazão ao pranto, e em silêncio perguntou mais uma vez: por quê eu não posso gerar um filho? Em seguida, vencida pelo cansaço, adormeceu. Durante o sono, teve um sonho, onde uma jovem mulher, que ela nunca viu antes, colocou em seus braços um bebê lindo, e lhe disse: - "Laura, logo você verá seu sonho materno se concretizar, Liza, tem profundos laços de amor com você, e seu marido. Ela já está a caminho".
Acordou, o dia já despontava, ela ainda guardava a suavidade da pele daquela criança, que no sonho fora depositada em seus braços.
Fechou os olhos, para ver se continuava o sonho, que lhe tirou da alma, aquela tristeza imensa. Porém, de posse da realidade, ela balançou a cabeça, e jogou para longe aquela esperança sem sentindo, e foi tomar seu banho matinal.
Durante o desjejum, Laura contou ao marido sobre o estranho sonho, Fulvio a olhou bem dentro dos olhos e disse: "Laura, não se deixe enganar, nós dois somos médicos, e sabemos que o que você tem, a torna estéril, não aumente sua frustração, dando atenção a um simples sonho.
Assim os dias foram passando, Laura como sempre muito ocupada em sua profissão, vez ou outra, ainda achava tempo, para lembrar do adorável sonho.
Ao final de quase três meses, após a noite do estranho sonho, ela sentiu-se indisposta, um cansaço imenso tomou conta dela, em seguida, foi acometida de nauseas ao sentir o cheiro do café recém-coado.
O coração de Laura deu saltos dentro do peito, ela conhecia na teoria, e na prática de sua profissão, aqueles sintomas. Assustada, com a esperança que lhe animava o espírito, tratou de lembrar a si mesma, da impossibilidade daquilo estar acontecendo com ela.
Achou que havia se deixado influenciar pelo maravilhoso sonho.
Mais uma semana se passou, até que os sintomas de uma gravidez, se mostraram claros, para a Dra. Laura, que com o coração aos saltos, confirmou o impossível: sim, ela estava grávida, e um teste específico de sangue, veio provar que ela estava na décima semana de gestação, e ainda revelou que seria uma menina.
Liza, a linda menininha do sonho, estava a caminho.
(Imagem: Lenapena)
(Obs.: Fato ocorrido com um casal de amigos muito queridos, só alterei os nomes)
Laura tinha características marcantes em sua personalidade. Desde menina sabia o que queria, e na adolescência decidiu que seria médica.
Assim foi, e aos vinte e quatro anos, formou-se em medicina. Dentro do hospital em que trabalhava conheceu Fulvio, com quem casou-se.
Ambos eram ginecologistas, e dia sim, outro também, ajudavam bebês a nascer. Sonhavam em ter um filho, mas, Laura descobriu após minucioso exame, que teria que abrir mão desse desejo.
A vida continuou para aquele casal que tinha muito em comum, e que adorava estar junto. Uma nuvem de tristeza, vez ou outra, encobria o sol da convivência do casal, então, o assunto voltava a baila, e principalmente Laura, não conseguia segurar as lágrimas, e ocultar o frustração por não poder gerar um filho.
Certa noite, ao deitar muito tarde, depois de ter atendido uma paciente, em parto de gêmeos, Laura enconstou a cabeça no travesseiro, e mesmo muito cansada, não conseguia conciliar o sono, uma melancolia imensa preenchia seu coração, há menos de uma hora atrás segurou nas mãos duas lindas menininhas.
Ali deitada em meio a escuridao do quarto, ouvindo a respiração pesada do marido que dormia, deu vazão ao pranto, e em silêncio perguntou mais uma vez: por quê eu não posso gerar um filho? Em seguida, vencida pelo cansaço, adormeceu. Durante o sono, teve um sonho, onde uma jovem mulher, que ela nunca viu antes, colocou em seus braços um bebê lindo, e lhe disse: - "Laura, logo você verá seu sonho materno se concretizar, Liza, tem profundos laços de amor com você, e seu marido. Ela já está a caminho".
Acordou, o dia já despontava, ela ainda guardava a suavidade da pele daquela criança, que no sonho fora depositada em seus braços.
Fechou os olhos, para ver se continuava o sonho, que lhe tirou da alma, aquela tristeza imensa. Porém, de posse da realidade, ela balançou a cabeça, e jogou para longe aquela esperança sem sentindo, e foi tomar seu banho matinal.
Durante o desjejum, Laura contou ao marido sobre o estranho sonho, Fulvio a olhou bem dentro dos olhos e disse: "Laura, não se deixe enganar, nós dois somos médicos, e sabemos que o que você tem, a torna estéril, não aumente sua frustração, dando atenção a um simples sonho.
Assim os dias foram passando, Laura como sempre muito ocupada em sua profissão, vez ou outra, ainda achava tempo, para lembrar do adorável sonho.
Ao final de quase três meses, após a noite do estranho sonho, ela sentiu-se indisposta, um cansaço imenso tomou conta dela, em seguida, foi acometida de nauseas ao sentir o cheiro do café recém-coado.
O coração de Laura deu saltos dentro do peito, ela conhecia na teoria, e na prática de sua profissão, aqueles sintomas. Assustada, com a esperança que lhe animava o espírito, tratou de lembrar a si mesma, da impossibilidade daquilo estar acontecendo com ela.
Achou que havia se deixado influenciar pelo maravilhoso sonho.
Mais uma semana se passou, até que os sintomas de uma gravidez, se mostraram claros, para a Dra. Laura, que com o coração aos saltos, confirmou o impossível: sim, ela estava grávida, e um teste específico de sangue, veio provar que ela estava na décima semana de gestação, e ainda revelou que seria uma menina.
Liza, a linda menininha do sonho, estava a caminho.
(Imagem: Lenapena)
(Obs.: Fato ocorrido com um casal de amigos muito queridos, só alterei os nomes)