EFEITO TIRIRICA
Ontem, 26 de maio, o congresso nacional deu mais uma prova de que está pouco se lixando para a opinião pública, quando referendou o atual modelo proporcional para eleição de deputados e vereadores, a qual faz com que sejam eleitos candidatos sem votos, a reboque dos super votados, como foi o caso do palhaço Tiririca que levou consigo mais três funâmbulos para andarem na corda bamba dos micro partidos e pularem para o lado que melhor satisfaça os seus interesses imediatos.
As coligações partidárias são, em resumo, aqueles conchavos para ganho de tempo na propaganda da TV e recebimento de verbas oficiais de campanha e têm a vantagem de conseguir mandatos para candidatos inexpressivos.
Pelo modelo que foi apresentado, apelidado de DISTRITÃO, os candidatos seriam eleitos pelo número de votos que recebessem, assim como é para o poder executivo, mas isso faz com que o eleitor saiba em quem votou e possa se transformar num cobrador inconveniente das promessas de campanha para a realização dos programas apresentados, num distrito geográfico menor, onde o eleito ficaria exposto e em contato direto com os mandantes do seu cargo e isso é exatamente que eles não querem.
Hoje, dia 27 de maio, as votações vão continuar na canhestra REFORMA POLÍTICA que a bem da verdade, nada mudará e, como disse Júlio Dantas em A ceia dos cardeais, “ficará tudo como d’antes no quartel de Abrantes”...
Infelizmente.