PRÍNCIPE, FERA E A REDUÇÃO DE ESTOMAGO.

PRÍNCIPE, FERA E A REDUÇÃO DE ESTOMAGO.

Já pesei 188 quilos era a fera, pois não controlava os meus instintos, comia o que queria comer era feliz no prato e no rodízio.

Hoje vejo príncipes operados e mutilados que retiraram pedaços de si, que julgam a champanhe pela taça de cristal, mas mal sabem que champanhe é marca de espumante e que a Cereser é mais gostosa que o champanhe verdadeiro.

Na vaidade da bariátrica mudam a estrutura física, mas as espirituais continuam, babam pelo pudim de leite e na maldita mania de serem elegantes critica e não olham para o espelho e como diria meu amigo o tal de apostolo Mateus, criticam o cisco nos olhos dos outros e esquecem-se do galho nos olhos delas...

Santa hipocrisia Batman!

Dalai lama e Todos os Orixás mostre que o pacote é pacote e o presente esta no conteúdo, que emagrecer no corpo é fácil cortando algo do corpo, mas o difícil é emagrecer a mente, pois emagrecer a mente tem que se amar. É aceitar a idade que chega, a gengiva exposta que é feia, a origem humilde que pesa e saber que champanhe é pior que o espumante barato, taça de cristal é prazer para o ego e não para o paladar.

O operado se mutilou é experimento de Pavlov e não percebe que ao beber ou comer deixou de ter prazer, que a classe de Chanel esta no menos e não no mais, que a princesa Diane era princesa por ser plebeia e não por ser pé no saco do formalismo...

A bela era plebeia, a escolhida do teste da ervilha foi pedinte e assim será a historia, pois a realidade humana é uma só... A classe não esta no copo de cristal e sim no se portar e respeitar o próximo, quem não for assim será ferrenho, terá seu partido politico imutável, seu time imutável, sua gengiva aparente de vampiro eterno e será um magro gordo infeliz eterno...

Hoje tenho metade do que tive com reeducação alimentar e exercícios, dez anos se passaram, eu ando descalço na chuva, tomo sorvete como e quando quero não penso mais como gordo, pois aprendi a me amar, aprendi que sou e não o que tenho... O espumante que eu gosto não é o Champanhe, não curto caviar, eu prefiro patê de cebola caseiro, gosto da simplicidade do sorriso e uso o que tenho vontade, pois a moda é coisa de idiota e de mulher mal amada que é feia e tenta esconder a aparência na academia, na dieta ou na moda...

Chamam-me de démodé?

Ligo o botão de phoda, pois sou feliz com a minha cueca do Bob espoja.

Quem quiser ter a minha amizade aceitara eu assim, quem quiser me amar, me aceitara eu assim, sem copos de cristais, sem embalagens caras, sem métodos fúteis de emagrecer, pois sou eu, sou fera, sou príncipe, tenho a minha personalidade e phoda-se para os formalismos...

Quando eu amar, eu vou amar você... E espero que me ame como sou, pois você é quem terá o sabor de minha língua.

De você que é magra gorda, eu tenho pena, pois o frisante com a pessoa amada no gargalo vendo o luar é muito mais saboroso do que na taça de cristal...

Lamento quando eu amar a pessoa ao seu redor e tratar você apenas com a tal de educação... Você nunca estará no mesmo degrau do que eu.

Eu tive a força de vontade e você não...

Hoje nós estamos no peso, eu inteiro e você está inteiro?

André Zanarella 14-09-2014

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 27/05/2015
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