Dias sombrios XIII (A Inveja quido espinho da corroa) Varejeira
Não escrava da limpeza feito os urubus,
não se sacia após preencher a cobiça,
não respeita o desfalecimento e a ausência
do espírito.
Caça sem respeito pela sua presa, não deixa
escapatória quando escolhe onde será seu sepulcro,
infecta com seu ácido até o ponto de ficar a seu gosto,
Fica feliz em espalhar suas sombras,
pois sabe que seus dias são amaldiçoados
e não passam de sete morre cheia de orgulho
em êxtase, pois já espalhou suas larvas
sobre elas, morre sendo sua carcaça o primeiro
banquete do seu legado.