AO VIVO E A CORES
Em tempos modernos, quase todo mundo se comunica através das redes socias, e quase nunca se encontra, se abraça, e conversa olhando nos olhos.
Penso que esse novo formato nos leva a alguns ganhos, mas também, a algumas perdas.
Creio que, nada, nada mesmo, pode ser comparado, a receber familiares e amigos em nossa casa, e privar de um delicioso bate papo em volta da mesa, enquanto saboreamos uma refeição preparada com carinho para os nossos convidados.
Eu uso, mas não abuso da internet. Não faço parte de nenhuma rede social, como o Facebook, e filiadas. Não é que critico, é só uma questão de escolha e gosto.
Ontem, nosso almoço de domingo se estendeu até perto das cinco horas da tarde, amigos muito queridos nos deram a honra, da visita. Assunto, e mais assunto, entrava na roda da conversa, mal terminava um, e outro era ventilado. Falamos sobre coisas sérias, como a politica, e o caos que estamos vivenciando em nosso país, na educação, saúde, segurança, econômia. Conversamos sobre o avançar dos anos, a chegada dos netos, o declínio físico, e os sonhos que se mantém acontecendo em nós.
Quando me despedi deles, a lua brilhava no céu, juntos tivemos a oportunidade de apreciar o Cruzeiro do Sul e as três Marias, pregados num manto aveludado e negro. Um espetáculo, que nenhum computador é capaz de reproduzir.
Assim que entrei em casa, o iphone tocou, atendi e na tela apareceu meu filho e netinho que residem longe, bem distante daqui, na telinha fiquei apreciando as traquinagens do meu neto, que andava sem parar de lá para cá, subia no sofá e descia, mexia no controle da tv, cheio de energia. Em determinado momento, parou e sentou para ouvir-me cantar uma cantiga infantil, e ao final da mesma, sorriu, e me fez sorrir.
Ao desligar o fone, pensei: Nada se compara a estar com quem queremos bem "ao vivo e a cores", mas quando isso não é possível, ainda bem que podemos contar, com essa tecnologia de ponta, que de alguma forma, encurta distâncias, e faz a saudade diminuir.
(Imagem: Lenapena)
Em tempos modernos, quase todo mundo se comunica através das redes socias, e quase nunca se encontra, se abraça, e conversa olhando nos olhos.
Penso que esse novo formato nos leva a alguns ganhos, mas também, a algumas perdas.
Creio que, nada, nada mesmo, pode ser comparado, a receber familiares e amigos em nossa casa, e privar de um delicioso bate papo em volta da mesa, enquanto saboreamos uma refeição preparada com carinho para os nossos convidados.
Eu uso, mas não abuso da internet. Não faço parte de nenhuma rede social, como o Facebook, e filiadas. Não é que critico, é só uma questão de escolha e gosto.
Ontem, nosso almoço de domingo se estendeu até perto das cinco horas da tarde, amigos muito queridos nos deram a honra, da visita. Assunto, e mais assunto, entrava na roda da conversa, mal terminava um, e outro era ventilado. Falamos sobre coisas sérias, como a politica, e o caos que estamos vivenciando em nosso país, na educação, saúde, segurança, econômia. Conversamos sobre o avançar dos anos, a chegada dos netos, o declínio físico, e os sonhos que se mantém acontecendo em nós.
Quando me despedi deles, a lua brilhava no céu, juntos tivemos a oportunidade de apreciar o Cruzeiro do Sul e as três Marias, pregados num manto aveludado e negro. Um espetáculo, que nenhum computador é capaz de reproduzir.
Assim que entrei em casa, o iphone tocou, atendi e na tela apareceu meu filho e netinho que residem longe, bem distante daqui, na telinha fiquei apreciando as traquinagens do meu neto, que andava sem parar de lá para cá, subia no sofá e descia, mexia no controle da tv, cheio de energia. Em determinado momento, parou e sentou para ouvir-me cantar uma cantiga infantil, e ao final da mesma, sorriu, e me fez sorrir.
Ao desligar o fone, pensei: Nada se compara a estar com quem queremos bem "ao vivo e a cores", mas quando isso não é possível, ainda bem que podemos contar, com essa tecnologia de ponta, que de alguma forma, encurta distâncias, e faz a saudade diminuir.
(Imagem: Lenapena)