Não estamos acomodados
Enquanto estávamos acomodados em nossos lares, entregues às regras impostas pela sociedade, normas oriundas de consensos, mas também de devaneios e desejos inesperados; não percebíamos que estávamos sendo subjugados a essas construções, principalmente através da política. Entretanto, voltamos à reflexão, sobressaímos um pouco da rotina para questionar os nossos atuais desalentos: alto custo de vida, dificuldade de crédito para alcançar os nossos sonhos, impotência diante da inércia e corrupção dos políticos; passamos a cobrar os quesitos de nossa procuração, poderes que transferimos através do voto. Tomamos consciência de que tanto o Congresso, quanto o Executivo não estavam facilitando a nossa vida como deveriam.
Muito pelo contrário, os políticos que receberam a nossa confiança, mesmo sendo gratificados como semideuses, não estão atuando para realizar as suas obrigações. Ou seja, não fornecem a devida contrapartida, aos impostos que pagamos, não administram os recursos arrecadados a nosso favor. Perderam os objetivos de nossa proposta, de nossa procuração. Como se recebessem salários tão irrisórios quanto o que recebem a maioria dos brasileiros.
Dói! Observar que nossos representantes não se comovem, não caminham na direção dos anseios do povo, mesmo recebendo fartas recompensas. Resta-nos desvendar essa estrutura burocrática criada quase à revelia do cidadão. Como os partidos políticos receberam tanto poder e se tornaram responsáveis pelas leis? Por que não respondem às necessidades da população? Por que salários tão vultosos não são suficientes, e precisam praticar a corrupção? Trabalhamos, pagamos impostos para manter uma estrutura faraônica, repleta de pensadores, mas seus pensamentos são alienados e hipócritas. Não se dão conta que nos devem respostas em troca de nosso esforço?
O mínimo que podem nos entregar é a sensação de bem-estar, de felicidade. Precisam nos fornecer condições, ferramentas para que possamos continuar a trilhar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas é isto que está acontecendo? Não. Por que não estão cumprindo com suas obrigações? Estão perdidos nos seus projetos pessoais, não olham para o todo. Assistimos a uma degradante venda de votos. Perdem-se por uma mala de propina. Desmoralizam o Congresso, barganham com a procuração recebida para representar os interesses da sociedade, isto é justo? Podemos ficar de braços cruzados, olhando paralisados ao desfile da deslealdade? O que podemos fazer? A mobilização, com foco na moralização do governo, do congresso e do judiciário, pode ser uma saída. Porque precisamos acordá-los, tirá-los da zona de conforto, pois parecem estar adormecidos, sonhando com o paraíso, mas apenas para eles.
Precisamos despertá-los, fornecer óculos, para que leiam a nossa procuração, tomem novo rumo para endireitar, promover novos caminhos, sobretudo que se importem mais com os seus representados. Porque nossos bolsos estão esvaziados, mesmo sendo criativos, abrindo mão de nossos desejos, não estamos vendo sensibilidade por parte de nossos políticos. Todavia mudamos, já questionamos, percebemos que nada acontece naturalmente. Enxergamos as mãos, as mentes dos políticos que desonram, ludibriam a nossa confiança. Por isso não estamos nos sentindo confortáveis e queremos novas posturas. Mesmo em silêncio, não estamos acomodados.
Muito pelo contrário, os políticos que receberam a nossa confiança, mesmo sendo gratificados como semideuses, não estão atuando para realizar as suas obrigações. Ou seja, não fornecem a devida contrapartida, aos impostos que pagamos, não administram os recursos arrecadados a nosso favor. Perderam os objetivos de nossa proposta, de nossa procuração. Como se recebessem salários tão irrisórios quanto o que recebem a maioria dos brasileiros.
Dói! Observar que nossos representantes não se comovem, não caminham na direção dos anseios do povo, mesmo recebendo fartas recompensas. Resta-nos desvendar essa estrutura burocrática criada quase à revelia do cidadão. Como os partidos políticos receberam tanto poder e se tornaram responsáveis pelas leis? Por que não respondem às necessidades da população? Por que salários tão vultosos não são suficientes, e precisam praticar a corrupção? Trabalhamos, pagamos impostos para manter uma estrutura faraônica, repleta de pensadores, mas seus pensamentos são alienados e hipócritas. Não se dão conta que nos devem respostas em troca de nosso esforço?
O mínimo que podem nos entregar é a sensação de bem-estar, de felicidade. Precisam nos fornecer condições, ferramentas para que possamos continuar a trilhar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas é isto que está acontecendo? Não. Por que não estão cumprindo com suas obrigações? Estão perdidos nos seus projetos pessoais, não olham para o todo. Assistimos a uma degradante venda de votos. Perdem-se por uma mala de propina. Desmoralizam o Congresso, barganham com a procuração recebida para representar os interesses da sociedade, isto é justo? Podemos ficar de braços cruzados, olhando paralisados ao desfile da deslealdade? O que podemos fazer? A mobilização, com foco na moralização do governo, do congresso e do judiciário, pode ser uma saída. Porque precisamos acordá-los, tirá-los da zona de conforto, pois parecem estar adormecidos, sonhando com o paraíso, mas apenas para eles.
Precisamos despertá-los, fornecer óculos, para que leiam a nossa procuração, tomem novo rumo para endireitar, promover novos caminhos, sobretudo que se importem mais com os seus representados. Porque nossos bolsos estão esvaziados, mesmo sendo criativos, abrindo mão de nossos desejos, não estamos vendo sensibilidade por parte de nossos políticos. Todavia mudamos, já questionamos, percebemos que nada acontece naturalmente. Enxergamos as mãos, as mentes dos políticos que desonram, ludibriam a nossa confiança. Por isso não estamos nos sentindo confortáveis e queremos novas posturas. Mesmo em silêncio, não estamos acomodados.