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VOCÊ TEM VERGONHA DE SER BRASILEIRO?
Está cada vez mais comum ouvirmos a expressão “Tenho vergonha de ser brasileiro”. Não é para menos. Do jeito que as coisas estão no que diz respeito, principalmente, à corrupção, não chega a ser um fato surpreendente. Além da corrupção, outros problemas endêmicos alavancam o desgosto de muitos brasileiros pelo seu país: péssima educação nas escolas municipais e estaduais, abandono quase que total da saúde pública, segurança aos frangalhos onde até policiais são assaltados em pleno exercício de suas atividades (em Guarujá/SP), além de transporte público caro e ineficiente. Estes são os principais pilares que sustentam o progresso e a qualidade de vida de um país dito civilizado. Temos outros, é claro, mas vou me ater nestes quatro.
Quanto à corrupção, é de uma idiotice sem tamanho (como diz o historiador Marco Antonio Villa) afirmar que o brasileiro sempre foi corrupto, que essa é a sua índole. Não é bem assim. É certo que nunca fomos um país certinho no que diz respeito à moral e aos bons costumes, mas daí a afirmar que a corrupção está presente em nossa alma desde os tempos remotos, vai uma distância muito grande. Só quem não tem a sensatez como uma virtude, é incapaz de ver que ela aumentou de forma absurda nos últimos anos. E aqui não me refiro a apenas um partido, aquele da estrela vermelha, como muitos podem pensar, mas a todos eles, sem absolutamente nenhuma exceção.
O STF que deveria nos proteger de tantos desmandos, transformou-se num quintal de todos esses partidos absurdamente nojentos, que só atuam em interesses próprios e de seus filiados. O fato de seu presidente, o ministro Ricardo Lewandowski, ter aceitado receber a medalha da Inconfidência em Ouro Preto, no dia da comemoração de Tiradentes, juntamente com o líder do MST, João Pedro Stédile, foi de uma desfaçatez sem tamanho a todo o povo brasileiro.
O governo e seus componentes (seriam asseclas?) pisam em cima de nós em todos os sentidos, na educação, na saúde, na segurança, nos impostos e em tudo aquilo que poderia nos deixar um pouco mais realizados, um pouco mais felizes e um pouco mais orgulhosos de sermos brasileiros. A impressão que dá é que eles estão sempre rindo de nós, que os elegemos e sustentamos, muitas vezes com pesados sacrifícios. Além de tudo, mentem descaradamente com aquele sorriso debochado e podre em seus rostos deformados pela própria corrupção de suas almas.
Respondendo à minha própria pergunta, eu não tenho vergonha de ser brasileiro. Além disso, amo este meu pobre e traído país com todo o bom senso que posso ter. O Brasil não tem culpa de ter os homens públicos que tem, o STF que tem, os empresários que tem, as empresas que tem e muito menos os presidentes da República que tem. Culpa temos nós de aceitarmos isso tudo passivamente, sem uma ação bem coordenada e disciplinada que possa fazer a diferença de forma progressiva e continuada. Hoje se faz um protesto enorme e no seguinte nada acontece, as pessoas não se interessam mais e tudo continua como antes. Não há continuidade de ações. Faltam líderes por aqui. Em minha opinião, nosso último grande líder foi Ulisses Guimarães, misteriosamente desaparecido.
Está difícil, mas se tem algo que não perco nunca é a esperança, aquela de poder ver o meu país livre dessa corja imunda que se apoderou dele, infelizmente com o nosso consentimento.
Quanto à corrupção, é de uma idiotice sem tamanho (como diz o historiador Marco Antonio Villa) afirmar que o brasileiro sempre foi corrupto, que essa é a sua índole. Não é bem assim. É certo que nunca fomos um país certinho no que diz respeito à moral e aos bons costumes, mas daí a afirmar que a corrupção está presente em nossa alma desde os tempos remotos, vai uma distância muito grande. Só quem não tem a sensatez como uma virtude, é incapaz de ver que ela aumentou de forma absurda nos últimos anos. E aqui não me refiro a apenas um partido, aquele da estrela vermelha, como muitos podem pensar, mas a todos eles, sem absolutamente nenhuma exceção.
O STF que deveria nos proteger de tantos desmandos, transformou-se num quintal de todos esses partidos absurdamente nojentos, que só atuam em interesses próprios e de seus filiados. O fato de seu presidente, o ministro Ricardo Lewandowski, ter aceitado receber a medalha da Inconfidência em Ouro Preto, no dia da comemoração de Tiradentes, juntamente com o líder do MST, João Pedro Stédile, foi de uma desfaçatez sem tamanho a todo o povo brasileiro.
O governo e seus componentes (seriam asseclas?) pisam em cima de nós em todos os sentidos, na educação, na saúde, na segurança, nos impostos e em tudo aquilo que poderia nos deixar um pouco mais realizados, um pouco mais felizes e um pouco mais orgulhosos de sermos brasileiros. A impressão que dá é que eles estão sempre rindo de nós, que os elegemos e sustentamos, muitas vezes com pesados sacrifícios. Além de tudo, mentem descaradamente com aquele sorriso debochado e podre em seus rostos deformados pela própria corrupção de suas almas.
Respondendo à minha própria pergunta, eu não tenho vergonha de ser brasileiro. Além disso, amo este meu pobre e traído país com todo o bom senso que posso ter. O Brasil não tem culpa de ter os homens públicos que tem, o STF que tem, os empresários que tem, as empresas que tem e muito menos os presidentes da República que tem. Culpa temos nós de aceitarmos isso tudo passivamente, sem uma ação bem coordenada e disciplinada que possa fazer a diferença de forma progressiva e continuada. Hoje se faz um protesto enorme e no seguinte nada acontece, as pessoas não se interessam mais e tudo continua como antes. Não há continuidade de ações. Faltam líderes por aqui. Em minha opinião, nosso último grande líder foi Ulisses Guimarães, misteriosamente desaparecido.
Está difícil, mas se tem algo que não perco nunca é a esperança, aquela de poder ver o meu país livre dessa corja imunda que se apoderou dele, infelizmente com o nosso consentimento.
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