A DISTÂNCIA ENTRE SER E O PARECER
Por EstherRogessi
Reeleitura da Crônica: A Distância entre ser e o parecer, escritora UBE/SP. Recife, 30/11/09 .
Por EstherRogessi
A verdadeira beleza, o real tesouro do ser humano se encontra em oculto. Sabedoria divina... São minas d’ouro a serem exploradas, dificilmente encontradas pelos ansiosos, ou inconstantes.
Os portadores ambulantes dessas jazidas, nem sempre pisam em chão d’estrelas, nuvens, ou ruas de cristais, mas na maioria das vezes são encontrados, em casinhas de chão batido, nas encostas, favelas – hoje, chamadas comunidades –, em lugares indesejáveis pela maioria, em meio à simplicidade; em pessoas de linguagem brejeira e coloquial.
Aprendi inesquecíveis lições de vida, através de uma anciã, mulher de oração, moradora de uma favela que eu sempre visitava, quando em missões... Tão simples, analfabeta, porém, de sabedoria incomum. Tinha um linguajar verdadeiro, palavras que de início soaram-me, como que, impróprias, porém, quando me despojei de certas armas entendi, não haver condenação, na forma expressiva daquela anciã.
A autenticidade do ser humano é maravilhosa!
O que antes, para mim, se apresentava como que grosseria, transformou-se em acordes frenéticos e magistrais. Aprendi que ser manso é ser de fato!
Não se fabrica mansidão... Os mansos fabricados são panelas de pressão, prestes a explodir. Quando acontece... que estrago!
São vulcões magníficos, majestosos por fora, e calmos por momentos, porém, repentinamente avassaladores. Ser manso não é um estado de espírito é essência e difere de estar manso.
Os portadores ambulantes dessas jazidas, nem sempre pisam em chão d’estrelas, nuvens, ou ruas de cristais, mas na maioria das vezes são encontrados, em casinhas de chão batido, nas encostas, favelas – hoje, chamadas comunidades –, em lugares indesejáveis pela maioria, em meio à simplicidade; em pessoas de linguagem brejeira e coloquial.
Aprendi inesquecíveis lições de vida, através de uma anciã, mulher de oração, moradora de uma favela que eu sempre visitava, quando em missões... Tão simples, analfabeta, porém, de sabedoria incomum. Tinha um linguajar verdadeiro, palavras que de início soaram-me, como que, impróprias, porém, quando me despojei de certas armas entendi, não haver condenação, na forma expressiva daquela anciã.
A autenticidade do ser humano é maravilhosa!
O que antes, para mim, se apresentava como que grosseria, transformou-se em acordes frenéticos e magistrais. Aprendi que ser manso é ser de fato!
Não se fabrica mansidão... Os mansos fabricados são panelas de pressão, prestes a explodir. Quando acontece... que estrago!
São vulcões magníficos, majestosos por fora, e calmos por momentos, porém, repentinamente avassaladores. Ser manso não é um estado de espírito é essência e difere de estar manso.
Reeleitura da Crônica: A Distância entre ser e o parecer, escritora UBE/SP. Recife, 30/11/09 .