RENASCER PARA VIVER
CRÔNICA DE VALDEZ JUVAL
Amanhecendo...
Levantei-me preguiçosamente e instintivamente, chegando à varanda, olhei para o infinito, levantei os braços para o alto e me espreguicei. Não era costume fazer qualquer esquente pois nem adepto sou da prática esportiva.
O fato é que vi o sol parecendo se espremer para se despregar da linha imaginária do horizonte e pudesse cumprir a sua ritual e perpétua trajetória.
Ledo o momentâneo engano pois bem sabia que ele, o sol, iria permanecer sempre em seu lugar e a terra era que daria uma volta ao seu redor assim como em torno de si mesma. Os famosos movimentos de rotação e de translação.
Mas algo estranho me chama a atenção.
A minha visão não estava normal. Comecei a fazer experiências, tapando um lado do rosto com uma mão e deixando que o outro olho apreciasse sozinho a paisagem.
Causou-me assombro! Estava ficando cego! (O olho direito estava numa quase completa escuridão). Repeti o exercício para ter certeza do que estava sentindo.
Quase maluco procurei imediatamente quem poderia me socorrer ao já quase estado de desespero.
Em resumo, frequentei consultórios, laboratórios, fiz exames e estava constatada uma trombose no olho direito.
Sem cura mas, ao menos, reconhecido, por Deus mais uma vez me proteger. O AVC não fora no cérebro ou no coração.
Dá para viver mais alguns dias.
Sou grato ao Senhor e a minha Mãe Santíssima.
Agora é reaprender o que for necessário para continuar vivendo mas sempre agradecendo pois o enfarte não me retirou de circulação... ainda!
CRÔNICA DE VALDEZ JUVAL
Amanhecendo...
Levantei-me preguiçosamente e instintivamente, chegando à varanda, olhei para o infinito, levantei os braços para o alto e me espreguicei. Não era costume fazer qualquer esquente pois nem adepto sou da prática esportiva.
O fato é que vi o sol parecendo se espremer para se despregar da linha imaginária do horizonte e pudesse cumprir a sua ritual e perpétua trajetória.
Ledo o momentâneo engano pois bem sabia que ele, o sol, iria permanecer sempre em seu lugar e a terra era que daria uma volta ao seu redor assim como em torno de si mesma. Os famosos movimentos de rotação e de translação.
Mas algo estranho me chama a atenção.
A minha visão não estava normal. Comecei a fazer experiências, tapando um lado do rosto com uma mão e deixando que o outro olho apreciasse sozinho a paisagem.
Causou-me assombro! Estava ficando cego! (O olho direito estava numa quase completa escuridão). Repeti o exercício para ter certeza do que estava sentindo.
Quase maluco procurei imediatamente quem poderia me socorrer ao já quase estado de desespero.
Em resumo, frequentei consultórios, laboratórios, fiz exames e estava constatada uma trombose no olho direito.
Sem cura mas, ao menos, reconhecido, por Deus mais uma vez me proteger. O AVC não fora no cérebro ou no coração.
Dá para viver mais alguns dias.
Sou grato ao Senhor e a minha Mãe Santíssima.
Agora é reaprender o que for necessário para continuar vivendo mas sempre agradecendo pois o enfarte não me retirou de circulação... ainda!