Cantares da Primavera no reencontro com irene

Uma homenagem ao estado de alegria do Escritor Rodrigo Dias.

Hoje eu senti a abobada celestial se abrir com aroma primaveril expelido nas pétalas de cada sorriso de uma alma vivente, de uma irene que escreve cartas e semeia sonhos...

Sempre soube quão linda era a primavera, mas o conhecimento quântico cegava-me e privava a minha visão a abstratividade materializada.

Não quero traduzir um poema cheio de flores, cujos matizes são imaginados, porque isso limita a essência da poesia.

Quero um poema cheio de uma doce primavera transcendida no semblante carinhoso de um sonhador que um dia decidiu sair pelo mundo falando a simplicidade da vida de uma forma singular revelando os encantos de uma nova leitura de mundo através das missivas.

Quero um poema cheio de encantos cantando a estação das flores.

Hoje eu senti a abobada celestial se abrir para abraçar irene e revelar a grandeza do encontro com cheiro de gente,

Cheiro de amor...

Cheiro de dor e dissabor...

Cheiro de humano...

Hoje eu sentir a abobada celestial apenas sorrir para mim e bem de mansinho sussurrar: “- A carta chegou! E não conseguiremos ler porque está resplandecida de mistérios que serão desvendados no cotidiano infinito.

Então eu vi sair da abobada celestial o sorriso e sorrir...

O choro e me emocionei...

O sono e adormecemos juntos...

Italia, Primavera /2015, no dia 13/05/2015, a caminho de Veneza.