Credibilidade na Política
Estamos vendo o futuro enublado, vislumbrando longínquos os nossos projetos. Distanciamos da política por descrença nas melhorias que tanto almejamos. Os horrores nos hospitais, nas escolas e nas ruas passaram a fazer parte da nossa rotina. A impotência passou a reinar no cotidiano, levando ao sentimento de infelicidade. Queremos abraçar a qualquer preço uma ideologia, navegamos à deriva, predispostos a aceitar falsas promessas, um salvador. Vivemos a falta de credibilidade na política, no governo recentemente escolhido pela maioria. De sobressalto, se instalou a instabilidade, a falta de confiança.
Tudo isso por que votamos, renovamos a esperança, mesmo relutantes. Mais uma vez fomos obrigados a ir às urnas. Tivemos que escolher entre candidatos indicados pelos partidos políticos, que de repente, foram levados ao pódio. Sujeitaram-nos a uma guerra. Ao meio de campanhas repletas de folias e de efeitos midiáticos. Entramos numa disputa alheia à nossa vontade, revelaram pessoas ditas capazes de solucionar os imensos problemas brasileiros. Entretanto as mensagens passadas pelas mídias eram mais degradantes do que a atual realidade, pois menosprezavam nossa inteligência, desrespeitando a cidadania. Os candidatos eram como se fossem vitrines, eram apedrejados, apedrejavam. O intuito era vencer a suposta guerra entre marqueteiros políticos. E nós ficamos no centro do fogo cruzado. As intensões alienadas, não faziam jus às nossas expectativas. Afinal decidimos pelo menos pior, muitas vezes por influencia de pesquisas encomendadas. Entregamos o nosso precioso voto, desmoronamos. Passadas as eleições, a realidade não perdoou. O confronto entre o prometido e a verdade tomou conta do palco da vida. Os ânimos esfriaram, as esperanças se transformam em cobrança. Os clamores já soam em todos os cantos, mas os políticos, de posse dos mandatos não os ouvem. Estão ocupados não se sabe com o quê. Passaram semanas, meses, e permanecem ensurdecidos. Os políticos estão imóveis, mudos, somente no ano das próximas eleições, provavelmente, eles sairão da brincadeira de estátua. Quando então, o movimento em direção ao povo será reiniciado. Buscarão pelo voto. E, certamente contando com a sua obrigatoriedade. Sabendo que os eleitores terão que ir às urnas, carimbar o seu título.
As empresas de marketing deverão, como sempre, salvá-los. Novamente, os marqueteiros ludibriarão as atenções dos índices reais da nossa sociedade. Exaltarão alguns dados, desfocarão a precariedade das políticas públicas: saúde, educação, segurança, moradia, emprego, lazer, etc. Conseguirão camuflar, mesmo que burlando alguns índices. Conquanto que a verdade será ocultada, pelo menos até que seja promulgado o resultado das novas eleições. Os candidatos repetirão o ritual, buscarão os votos, sem nada de bom para mostrar. Transferirão as responsabilidades para quem estiver melhor no pleito. Passarão a batata quente para o outro, ninguém a segurará, pois o tormento da sociedade não lhes pertence. E o povo indiferente no início da campanha, desdenhando as promessas, acabará se curvando, decidirá por votar. A maioria irá às urnas, escolherá quem sobreviver ao tiroteio, ao apedrejamento. Poucos anularão o seu voto. E colheremos o mesmo fruto de sempre, veremos nosso voto perdido, o poder de nossa escolha esfacelado no dia a dia. Não obteremos a correspondência de nossos anseios, pois os políticos, após as campanhas milionárias, precisarão se preocupar em agradecer os empréstimos de seus mentores, se esquecerão de nós, eleitores. Tudo dará certo, pois os políticos serão reeleitos pelos marqueteiros. Todavia, nós descrentes da política, mas eternos persistentes ainda romperemos este círculo pernicioso.
Tudo isso por que votamos, renovamos a esperança, mesmo relutantes. Mais uma vez fomos obrigados a ir às urnas. Tivemos que escolher entre candidatos indicados pelos partidos políticos, que de repente, foram levados ao pódio. Sujeitaram-nos a uma guerra. Ao meio de campanhas repletas de folias e de efeitos midiáticos. Entramos numa disputa alheia à nossa vontade, revelaram pessoas ditas capazes de solucionar os imensos problemas brasileiros. Entretanto as mensagens passadas pelas mídias eram mais degradantes do que a atual realidade, pois menosprezavam nossa inteligência, desrespeitando a cidadania. Os candidatos eram como se fossem vitrines, eram apedrejados, apedrejavam. O intuito era vencer a suposta guerra entre marqueteiros políticos. E nós ficamos no centro do fogo cruzado. As intensões alienadas, não faziam jus às nossas expectativas. Afinal decidimos pelo menos pior, muitas vezes por influencia de pesquisas encomendadas. Entregamos o nosso precioso voto, desmoronamos. Passadas as eleições, a realidade não perdoou. O confronto entre o prometido e a verdade tomou conta do palco da vida. Os ânimos esfriaram, as esperanças se transformam em cobrança. Os clamores já soam em todos os cantos, mas os políticos, de posse dos mandatos não os ouvem. Estão ocupados não se sabe com o quê. Passaram semanas, meses, e permanecem ensurdecidos. Os políticos estão imóveis, mudos, somente no ano das próximas eleições, provavelmente, eles sairão da brincadeira de estátua. Quando então, o movimento em direção ao povo será reiniciado. Buscarão pelo voto. E, certamente contando com a sua obrigatoriedade. Sabendo que os eleitores terão que ir às urnas, carimbar o seu título.
As empresas de marketing deverão, como sempre, salvá-los. Novamente, os marqueteiros ludibriarão as atenções dos índices reais da nossa sociedade. Exaltarão alguns dados, desfocarão a precariedade das políticas públicas: saúde, educação, segurança, moradia, emprego, lazer, etc. Conseguirão camuflar, mesmo que burlando alguns índices. Conquanto que a verdade será ocultada, pelo menos até que seja promulgado o resultado das novas eleições. Os candidatos repetirão o ritual, buscarão os votos, sem nada de bom para mostrar. Transferirão as responsabilidades para quem estiver melhor no pleito. Passarão a batata quente para o outro, ninguém a segurará, pois o tormento da sociedade não lhes pertence. E o povo indiferente no início da campanha, desdenhando as promessas, acabará se curvando, decidirá por votar. A maioria irá às urnas, escolherá quem sobreviver ao tiroteio, ao apedrejamento. Poucos anularão o seu voto. E colheremos o mesmo fruto de sempre, veremos nosso voto perdido, o poder de nossa escolha esfacelado no dia a dia. Não obteremos a correspondência de nossos anseios, pois os políticos, após as campanhas milionárias, precisarão se preocupar em agradecer os empréstimos de seus mentores, se esquecerão de nós, eleitores. Tudo dará certo, pois os políticos serão reeleitos pelos marqueteiros. Todavia, nós descrentes da política, mas eternos persistentes ainda romperemos este círculo pernicioso.