LEI DO PROGRESSO (II)

Mesmo reconhecendo nossas limitações, vamos dar seqüência, sucintamente, ao CAPÍTULO VIII item VII - LEI DO PROGRESSO. O tema, que é bem abrangente, está nas perguntas 776 a até a pergunta 802 As perguntas são feitas pelo Codificador, - Allan Kardec. - se destacando pela objetividade das inquirições; muito embora as respostas precisas das entidades, que podemos assim dizer, são os autores deste livro; entretanto, Kardec, participa com os seus adendos, para que as respostas fossem mais bem compreendidas...

Sabemos, de antemão que todas as perguntas mencionadas são de importância, porém, não podemos “cansar” a paciência de nossos prezados leitores (as), vamos nos limitar a algumas, convidando, aos nossos amigos virtuais, as lerem na “fonte”, que é O Livro dos Espíritos *...

A pergunta 789 julgamos extremamente importante, com certeza era na época em que viveu Kardec, (1804/1869) e continua sendo principalmente hoje, na era “globalização”, de sistemas políticos, que apregoam terem soluções “mágicas” aos problemas dos seres humanos, que estão incluídas neste complexo contexto, pois ninguém pode viver “isolado” , como se as questões políticas e econômicas não nos afetassem...

... O progresso reunirá um dia todos os povos da Terra em uma só nação? (789) A entidade deu a seguinte resposta: - Não em uma só nação, isto é impossível, porque da diversidade dos climas nascem os costumes e as necessidade diferentes que constituem as nacionalidades. Por isso lhes será possível sempre leis apropriadas a esses costumes e a essas necessidades. Mas a caridade não conhece diferenças de latitudes e não faz distinção dos homens pela cor. Quando a lei de Deus for, por toda a parte, a base da lei humana, os povos praticarão a caridade de um para outro, como os indivíduos de homem para o homem. Então eles viverão felizes e em paz, porque ninguém procurará fazer injustiça para seu vizinho, nem viver às suas custas. *

Kardec faz um adendo de mais de uma página, que pedimos a permissão para transcrever o final: “

... Quando todos os povos estiverem ao mesmo nível pelo sentimento do bem, a Terra não será ponto de encontro senão de bons Espíritos que viverão entre si em união fraternal, e os maus, se encontrando repelidos e deslocados, irão procurar nos mundos inferiores, o meio que lhes convém, até que sejam dignos de virem ao nosso meio, transformados. * A teria vulgar tem, ainda, por conseqüência, que os trabalhos de aperfeiçoamento social não aproveitam senão às gerações presentes e futuras; é nulo para as gerações passadas que cometeram o erro de vir muito cedo, e que se tornam o que podem, carregadas que estão de seus atos de barbárie. Segundo a Doutrina dos Espíritos, os progressos ulteriores aproveitam igualmente a essas gerações que revivem em condições melhores e podem, assim, se aperfeiçoar no abrigo da civilização.(222).

Paramos por aqui, e prometemos que em próxima oportunidade, dizer algumas palavras sobre as perguntas e respostas 800 a 802; quantas vezes, talvez, muitos de nós, não questionou, sendo, como acreditamos a Doutrina Espírita a Terceira Revelação, diferente da primeira e a segunda que veio personificada por uma pessoa, - Moisés, Jesus. - e esta última veio através de várias entidades espirituais, sob a orientação de Jesus, denominado O Espírito da Verdade, cujos ensinamentos fluíram pela mediunidade de vários médiuns, e, aparentemente estes Postulados, ainda são desconhecidos pela grande maioria da humanidade. Por quê? Com certeza há nas perguntas e respostas mencionadas acima, vão esclarecer estas dúvidas...

*O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, edição de junho de 1987, tradução de Salvador Gentile.

*O negrito é nosso.

Curitiba, 11 de maio - Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 18/05/2015
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