Amor Plural
Por Carlos Sena 

 
 
17 de maio de 1990. Nessa data a OMS - organização mundial de saúde retirou a palavra "homossexualismo" da sua compreensão equivocada de DOENÇA. desde então, homossexualidade passou a ser a expressão correta para designar a afetividade das pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo. A partir dessa data o CID - Código Internacional de doenças não mais regista esse esquivo conceitual, cultural e medico. Os psiquiatras não podem mais, desde então, encaminhar um gay para "cura". Cura de quê? Do amor? Era assim que se via o amor entre os seres humanos de gêneros iguais. Uma amor de "esgoto", marginal. Significava muito mais a pobreza de uma geração dita moderna que chegou a lua, mas não ao sexo. Muito menos a sexualidade. 
O dia de hoje é importante nesse refletir plural das várias forma de amar. Gil já nos presenteou com bela canção "toda forma de amar vale a pena". Agora já se vislumbra um novo tempo de quebra desses preconceitos. Já se discutem o tema, inclusive, nas igrejas e nas escolas. Nesse bojo uma "sexta básica" contra preconceitos está se consolidando para romper nas pessoas esse modelo dicotômico ultrapassado de sexualidade. Porque o mundo é plural. Afinal, "o que seria do azul se todos gostassem do amarelo"?
 
Carlos Sena