Professores de Português
Ontem li uma crônica da Ana Bailune, uma das minhas escritoras prediletas no Recanto, e ela escreveu sobre seus professores.
Hoje acordei às cinco horas e não quis dormir de novo, pois não gostaria de perder minha hora de ginástica, por isso fiquei pensando num assunto que escreveria uma crônica. Inspirada, em Ana Bailune, decidi escrever sobre meus professores de Português.
Não me lembro o nome de todos os professores de Português que tive na minha vida escolar. Na primeira série do ginásio, minha professora de Português foi Irmã Rita.Essa professora foi uma que me lembro muito bem. Lembro-me de sua fisionomia, de suas aulas. Ela trazia tudo anotado em uma folha de papel. Ela não dava exemplos , nem exercícios com uma frase qualquer. Suas frases eram sempre provérbios. Ela pedia para fazermos redações baseada em umas historinhas que ela contava ou lia para seus alunos. A história que ela leu e que nunca me esqueci foi sobre As mãos mais lindas do mundo.Certo dia o Colégio recebeu a visita de Nossa Senhora. No dia seguinte, ela pediu aos alunos para escreverem contando o ocorrido. A minha redação foi lida para a classe. Ela não contou quem escreveu a redação. Fiquei feliz por que não contou, pois enquanto ela lia, fiquei com muito medo de ela contar quem escreveu a redação, pois sempre tive muita vergonha de tudo o que eu escrevia.
Essa professora de Português foi ótima. Acho que foi a melhor professora de Português que tive no ginásio.
Na segunda série tive um professor que ensinava muito análise sintática. As vezes passava a aula toda analisando um parágrafo de um texto. Como gosto muito de análise sintática, gostava de suas aulas. Não me lembro o nome dele. Sempre que ele via alguma aluna rindo durante sua aula ele dizia: Teclado só gosto de ver de minha mulher”. Também foi bom professor, embora não me lembre muito sobre ele, como me lembro da Irmã Rita.
Na terceira série do ginásio, não me lembro quase nada sobre a professora e suas aulas. Só me ficou na minha memória seu sotaque ituano.
Na quarta série do ginásio, tive uma ótima professora de Português, e foi devido suas aulas que tive interesse de fazer o curso de Letras.
Vou deixar para escrever sobre outros professores em outras crônicas. Sempre acho que não escrevo bem, mas a culpa é minha, e não dos professores que tive.