Meu Bosque - Abrigo de amor
Entre árvores gigantescas e seculares, onde o vento sempre ensaia o seu bailado, ululando suas mágoas às grandes copas, cheia de força e magnetismo, encontra-se um abrigo seguro. Abrigo do qual também faço parte, pois pensando estar envolvida nas suas sombras, num bosque divino me situei para me deliciar de uma paz indescritível. Considerei que o universo diante de tanta majestade, seria restrito. Viajando na imaginação, me sentia abraçada com tanta ternura, aconchego, proteção. Cheguei a sentir o seu perfume agreste se entranhando em minha alma.
Através dos seus galhos e entre as frestas de sol encontrei afeto e, nos seus regos d'água, saciei minha sede; imaginei-me deitada na relva sobre as folhas secas e macias ouvindo o canto dos pássaros ali abrigados carinhosamente.
Oh bosque amado, abrigo de amor, presente dos céus! Defende-nos das chuvas, dos temporais e da fome com suas dádivas que muitos não reconhecem e tentam destruir-te!
Assim divagando, percebi naquele silêncio sombreado, como eu te amava, meu recanto misterioso! De ti a poesia se emana; és a arte frondosa nas mãos do Criador; em ti estou e em mim estás. Adormeci entre as ramagens do meu pensamento e, naquele instante calado, existia apenas eu e tu na cumplicidade de um sonho.
Entre árvores gigantescas e seculares, onde o vento sempre ensaia o seu bailado, ululando suas mágoas às grandes copas, cheia de força e magnetismo, encontra-se um abrigo seguro. Abrigo do qual também faço parte, pois pensando estar envolvida nas suas sombras, num bosque divino me situei para me deliciar de uma paz indescritível. Considerei que o universo diante de tanta majestade, seria restrito. Viajando na imaginação, me sentia abraçada com tanta ternura, aconchego, proteção. Cheguei a sentir o seu perfume agreste se entranhando em minha alma.
Através dos seus galhos e entre as frestas de sol encontrei afeto e, nos seus regos d'água, saciei minha sede; imaginei-me deitada na relva sobre as folhas secas e macias ouvindo o canto dos pássaros ali abrigados carinhosamente.
Oh bosque amado, abrigo de amor, presente dos céus! Defende-nos das chuvas, dos temporais e da fome com suas dádivas que muitos não reconhecem e tentam destruir-te!
Assim divagando, percebi naquele silêncio sombreado, como eu te amava, meu recanto misterioso! De ti a poesia se emana; és a arte frondosa nas mãos do Criador; em ti estou e em mim estás. Adormeci entre as ramagens do meu pensamento e, naquele instante calado, existia apenas eu e tu na cumplicidade de um sonho.