cidade do rio de janeiro: um paradoxo sem fim
Percorrendo o centro do Rio de Janeiro, onde milhões de pessoas transitam diàriamente, uns a trabalho, outros a passeio, alguns a procura de empregos e muitos desocupados, pude observar que isto é inerente às grandes metrópoles do mundo. Uns chegam, outros saem.
Millhares de carros vão e voltam, ônibus a rodo percorrem a cada minuto as ruas da cidade, levando e trazendo transeuntes. Mas, apesar da balbúrdia, paro para ver tudo isto e vejo o quanto é linda a cidade e como tudo isto faz parte dessa beleza. Olho ao redor dos arranhas-céu existentes e observo os morros apinhados de barracos que por si, também embelezam o panorama (é uma pena, a violência).
Saio um pouco do centro em direção a Zona Sul e começo a deslumbrar com a dádiva da natureza ao Rio de Janeiro. As praias, as mulheres lindas que se deliciam com o sol prostradas nas areias brancas, tudo isto me encanta e me faz feliz na Cidade Maravilhosa.
Aí, paro de novo e começo a pensar na insegurança, e, consequentemente, na violência dos dias atuais, nas guerras do tráfico, nos trombadinhas que perambulam pela cidade e começo a temer. Me peergunto: Por que isto, meu DEUS? Uma cidade maravilhosa e tão temerosa. Que pena!