O TEMPO DIRÁ...
Nestes tempos de vacas magras, quando tudo é caro, tudo sobe absurdamente e o nosso salário mal consegue escalar o primeiro degrau, é importante olharmos para dentro de nós e fazermos uma reflexão profunda. Porque toda a situação tem uma causa, uma fonte geradora, uma raiz. E é na raiz que devemos buscar os elementos que provocam essas crises, de tempos em tempos. A História é cíclica, todos sabem disso. Embora não produza uma situação exatamente igual, ela apresenta, ao longo do tempo, fatos que se assemelham. Por que estou falando isso? Porque eu vejo no Brasil atual, pedaços da França do século XVIII. Miséria, fome, descontentamento de um lado, que, por sinal, é a maioria, e do outro, uma minoria detendo o poder e a riqueza. Na França, sabemos que as idéias iluministas impulsionaram uma revolução que foi sofrida para todos, mas que culminou na queda do regime absolutista e abriu caminho para um novo sistema mais justo e igualitário. Revoluções nunca serão a melhor forma, mas em muitas situações da História da humanidade foram elas que fizeram surgir o alvorecer da liberdade.
Transportando-nos novamente para o Brasil, necessitamos de uma liderança, de cabeças abertas que indiquem uma nova estrada a seguir e a população, na falta delas, fica um tanto perdida nas manifestações de repúdio ao governo e ao sistema. Mas o povo está fazendo sua parte, mesmo que o governo e a grande mídia finjam não ver ou ouvir os gritos que ecoam em todos os rincões do País. Nada dura para sempre e quando o mar se agita nas profundezas, é sinal de maremoto. E uma população espoliada, insatisfeita e cansada não difere muito disso. O tempo dirá...
Giustina
(imagem Google)Nestes tempos de vacas magras, quando tudo é caro, tudo sobe absurdamente e o nosso salário mal consegue escalar o primeiro degrau, é importante olharmos para dentro de nós e fazermos uma reflexão profunda. Porque toda a situação tem uma causa, uma fonte geradora, uma raiz. E é na raiz que devemos buscar os elementos que provocam essas crises, de tempos em tempos. A História é cíclica, todos sabem disso. Embora não produza uma situação exatamente igual, ela apresenta, ao longo do tempo, fatos que se assemelham. Por que estou falando isso? Porque eu vejo no Brasil atual, pedaços da França do século XVIII. Miséria, fome, descontentamento de um lado, que, por sinal, é a maioria, e do outro, uma minoria detendo o poder e a riqueza. Na França, sabemos que as idéias iluministas impulsionaram uma revolução que foi sofrida para todos, mas que culminou na queda do regime absolutista e abriu caminho para um novo sistema mais justo e igualitário. Revoluções nunca serão a melhor forma, mas em muitas situações da História da humanidade foram elas que fizeram surgir o alvorecer da liberdade.
Transportando-nos novamente para o Brasil, necessitamos de uma liderança, de cabeças abertas que indiquem uma nova estrada a seguir e a população, na falta delas, fica um tanto perdida nas manifestações de repúdio ao governo e ao sistema. Mas o povo está fazendo sua parte, mesmo que o governo e a grande mídia finjam não ver ou ouvir os gritos que ecoam em todos os rincões do País. Nada dura para sempre e quando o mar se agita nas profundezas, é sinal de maremoto. E uma população espoliada, insatisfeita e cansada não difere muito disso. O tempo dirá...
Giustina