É essa nossa vida

Tem horas que as coisa embaralham na cabeça e, não consigo entender a lógica básica da vida. O mundo tem bilhões de anos e, acreditamos que alguém que esteve aqui a pouco mais de 2015 anos é a salvação. Nas imediações do local onde dizem nosso salvador nasceu é o canto onde onde a guerra é permanente e cruel, onde encontramos pessoas educadas para matar deste a infância. Pessoa matam as outras por banalidades absurdas, uma pessoa mata e tortura outra em nome de algo que nem ele mesmo sabe o porque disso. Alguém manda matar por nada, as vezes em nome da paz, justiça e do amor. Surgem doenças, que dizem ser provocada para vender suas curas, através de remédios e vacinas. Os mais fortes batem, humilham e trucidam os mais fracos, muitas vezes em nome de Deus, da moral e dos costumes. A indústria da bebida alcoólica cresce e faz campanhas contra o alcoolismo, o cigarro continua alimentando o poder público com impostos e, ampliando seus gastos com as doenças oriundas dele. As igrejas abominam os bens materiais nos sermões e, intensificam as cobranças de seus dízimos, ampliando de forma assustadora seus patrimônios físicos, com nada ou muito pouco retorno para a sociedade, se limitando ao ofício de evangelizar, que custa pouco ou quase nada. A mídia nos atormenta 24 horas com a ideia de que o homem é mal, perverso e cruel, que mata por brincadeira, por nada, dai, vem um terremoto, comandado pela natureza e de uma só vez mata de forma brutal e lamentável, em poucas horas, mais de cinco mil pessoas. Dentre elas muitas crianças, pessoas deficientes, idosas, doentes...correr para onde? Por isso, tento viver o meu melhor possível, convivendo com dores e decepções, em todas as áreas. Busco de todas as formas acreditar na eternidade, pois, somente ela pode corrigir tudo isso, na verdade, só ela tem tanto tempo para dispor nesta empreitada. Esta Inês morreu como qualquer uma outra Inês, José, Pedro, Joana, no entanto, na bagagem que leva consigo, existe um tesouro inestimável, numa moeda que só aceita nos locais das próximas viagens. Olhando com mais primor, podemos dizer que agora sim, ela terá um destino justo e adequado, pois, aqui, quando interessam ela, e outra@s da mesma monta, são taxadas heroínas/heróis e guerreira (o), mas, quando não interessam, são bandidos/ bandidas que, matam e sequestram sem pudor algum.