O HOMEM ABSTRATO

A fé de sermos abstrato, a fé de sermos cidadão pois a fé e a razão estão em mãos opostas mas arde dentro do peito de quem tem Deus como cavaleiro andaluz que cavalga incerta por todos os lugares a procura da certeza de que o absurdo vai acontecer. Grita no silencio dos corações chega a ser desumana quando a ignora a fé e a loucura mais sã no intimo dos homens. O amor é água que desce da fonte para saciar o sedento de paixão. A essência que fluir de dentro de seu coração perfumará aos que te rodearem, mas as palavras torpes ajuntarão abutres para devorá-lo então domine seu eu primeiro, e dominara a fúria do mundo.

Se a morte vier o melhor ato é sorrir das mãos do destino, pois o melhor lugar do mundo é onde seus pés pisam isso se em seu coração houver serenidade em viver. Não sabemos quem somos, quando pensamos saber mais de quem amamos. Nossos críticos que nasceram antes da eterna poesia para eles poema é algo que se diz o que nunca tenha dito, ou dito daquela forma ou de qualquer forma como pode ser isso? Então devemos calar nossos corações? Calar nossas mãos? não temos culpa de ter nascido depois da poesia! Somos eles. O silencio afaga a alma, o silencio traz a paz em seus largos ombros.