Sobre as agressões contra a mulher
Quem ouviu esta entrevista?
Acabei de ouvir, no programa do Francisco Barbosa, na rádio tupy, uma entrevista com um especialista, não sei bem se é isso, no assunto pesquisa sobre comportamento familiar. Ele foi ao programa, como sempre o faz, falar da última pesquisa, em que as agressões no lar, de maridos contra as esposas ou companheiras está muito preocupante e segundo ele, o resultado da pesquisa mostra que se não se denunciar, isto nunca vai acabar; que o agressor, mesmo frequentando a religião com a família, ainda assim, é violento; bate e agride, embora seja considerado um cara cem por cento no convívio com os demais e até no resto da família.
Ora, precisa ser dito aí se ele também é da mesma fé da esposa. Se não possuem religiões diferentes, ou se ele possui alguma religião. A que tipo de agressões eles estão se referindo? Segundo as estatísticas, o que eu tenho percebido é que a religião, quando aplicada na prática, consegue recuperar as pessoas, transformando-as de más em boas. Não ouço muito falar que, em uma família onde ambos frequentam a mesma igreja e participam dos mesmos cultos e seguem os mesmos princípios religiosos; e geralmente os filhos os acompanham, e até mesmo onde só a mulher tem a fé e a pratica, há pancadarias, violências a ponto de isto requerer uma intervenção de fora que não o próprio aconselhamento religioso.
É preciso distinguir as coisas. A distância entre mídia de imprensa e as religiões existentes tem aumentado em vez de diminuir. Essa mania de ver tudo pelo lado material quando se trata de debates e informações úteis à sociedade precisa ser eliminada o quanto antes.
Se além da força e poder da religião pode-se recorrer aos cuidados materialistas e científicos, então porque é que além desses não se pode recorrer àqueles, também, mais especificamente, a Deus? A imprensa e a intelectualidade não dão esse entender e até querem insinuar que eles podem ser nefastos à solução dos problemas. Ledo engano. Aquele que possui a fé autêntica e inquebrantável, e principalmente a religião pode proporcionar isto, jamais quererá depender exclusivamente da ajuda material e científica, pois ela sim é um paliativo e não a solução total e definitiva de qualquer problema pessoal e humano.