Lutaremos hoje por direitos iguais? Ou a cada dia lutamos pela diferença?

Antes de mais, nada do que aqui apresentamos é uma crítica as medidas individuais, mas sim à dicotomia das supostas igualdade que cada vez fica mais desigual.

Vimos esta semana, uma reportagem na TV que nos inquietou, e esta é um mero exemplo, sobre a solicitação por lei das desigualdades entre os “géneros” humanos e entre estes e a sua descendência. A referida reportagem tinha por base e génese as viagens pagas pelas mulheres a Espanha para adquirirem o direito à maternidade, uma vez que demitindo-se de a conseguirem pelos métodos naturais da génese humana, essa seria a sua única oportunidade, com isto falavam em: mulheres solteiras, casadas dentro do mesmo género, ou casadas que o assim desejavam fazer para escolher as características da descendência. Nada temos contra essa possibilidade a não ser o seguinte: é tida em conta o direito natural da criança de reconhecer a sua origem biológica da figura do pai? Não! A criança tem menos direitos que as outras. Pode um humano do “género” masculino tendo possibilidade financeira adquirir o direito à paternidade? Não.

Não está em causa a tão apregoada igualdade de género? Este é apenas um caso, por exemplo, no caso do aborto a figura paterna não tem qualquer direito ou poder, o aborto praticado legalmente em Portugal, é um “direito” exclusivo do “género” materno, é efetuado por vontade expressa e exclusiva da mulher.

Em suma todos queremos direitos iguais, mas uns mais iguais que outros, e esses direitos não são apenas diferentes ou de diferente exigência entre os géneros, mas entre territórios, entre pessoas, entre profissões, entre crianças, entre humanos, entre animais!

Ou seja não devemos lutar por uma igualdade desigual, mas por uma desigualdade que nos iguale, nas diferenças.

Cada vez mais estamos convencidos que a total regulamentação da suposta igualdade de direitos da vida humana, nos priva da liberdade pessoal e coletiva como sociedade, para nos fazer crescer na justiça e igualdade natural.

M. Irene & A. Alberto Sousa

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