Amor é igual a vinho.
O amor é como vinho tem doce, tem seco, amargo, barato, caro, ruim e bom.
Os mais doces são os mais populares, bom de beber, são os mais vagabundos, é muito doce, e quanto mais beber, maior será a dor de cabeça. Serve para a maioria dos paladares, sempre rola numa roda de amigos numa praça, aquele vinho vagabundo passa pela mão de todos na roda e sempre deixa um caído pela embriaguez.
O vinho seco, é aquele vinho mais amargo que parece nunca descer, amarra a boca e sem explicação você quer mais, é mais sofisticado, não é tão popular, maior a qualidade, mas tem que saber apreciar a forma certa de tomar senão nunca o entenderá.
Existe também os vinhos caros, o preço é alto, mas sem qualidade, tem status, tem boa aparência, mas por dentro é tão ruim que ninguém tem em casa, só leva em festas para se engrandecer perto dos amigos.
Existe aquele raro, muito raro, fabricado fora e série, exclusivo, feito com receita exclusiva, tem o tanto de doce que você gosta, é amargo no fundo só para sofistica-lo mais um pouco, com aromas de flores secretas, enfim, feito pra uma só pessoa. Mas existe um problema, de tão raro, o dono do vinho o guarda numa adega escura, fria, tudo isso com medo de perder aquele vinho, nunca chega a toma-lo, esperando a hora certa, ele sabe que tem o melhor vinho do mundo, mas continua tomando os baratos e tendo dores de cabeça.
O dia que ele for querer tomar do vinho bom, pode ter uma surpresa, o vinho pode ter sido roubado e tomado de qualquer jeito por pessoas que nunca irão entender seus sabores e aromas.
Amor e vinho é a mesma coisa... Mas eu prefiro cerveja.