27º Festival do Balonismo de Torres no Dia do Trabalhador

Olá meus 23 fiéis leitores e demais 36 de quando em vez, nesse exato momento começo a escrever essa crônica, 1 minuto atrasado.

Sobre as "gatinhas do mal", retomarei o assunto na terceira e última crônica sobre ele na próxima sexta-feira, pois eu tinha de falar, hoje, sobre o Festival Internacional do Balonismo de Torres, que está em sua 27ª edição consecutiva.

Já a três anos venho ao festival, que ocorre na praia de Torres, a mais bela do litoral gaúcho. Num bate papo ontem, durante o evento, na Tenda da Cultura, cinco de seus organizadores debateram com o público questões relacionadas às origens do festival, dentre outras. Entre os palestrantes, Bruno Schwartz e Fernando Henning, os seus idealizadores, que participam desde o início, presentes em todas as edições.

O Festival do Balonismo começou ontem a vai até domingo, trazendo bastante público pela característica singular do evento, auxiliado pelo feriado de 1º de Maio. Segundo os debatedores, a grande pessoa por trás do evento é o francês com sobrenome alemão radicado no Rio de Janeiro Schwartz, pois é quem articula, principalmente, a participação dos balonistas, que nesse ano serão 45, 40 competidores e 5 balões de forma, representando animais e outras figuras (que é o que eu mais curto ver). Hoje já é o maior festival de balonismo da América Latina e o terceiro no mundo dentre os que acontecem em anos consecutivos. Outro detalhe: atualmente com seis balonistas (número que pode subir para dez em breve), Torres é uma das cidades brasileiras que concentra o maior número de atletas do esporte.

O festival começou com o empresário Henning, portoalegrense que veraneia em Torres, conversando com o prefeito da cidade, em 1989, sobre o que poderia ser feito para Torres não ter atividades apenas no verão, aproveitando suas belezas para atrair gente em outros meses do ano. Henning conhecia Schwartz, que trabalhava para a Kodak e era pessoa ligado ao balonismo, e lhe propôs eralizar um festival do esporte na praia. Convenceu-o e, em novembro daquele mesmo ano, aconteceu a primeira edição.

Como os balões, para poderem decolar, necessitam de ventos fracos, para o ano seguinte os organizadores conversaram com os pescadores da cidade para saber em qual época do ano os ventos eram mais tênues em Torres e, através dos informes destes, decidiram que o final de abril/início de maio era o período mais adequado

Outros temas foram discutidos no debate de ontem, mas não vem ao caso se alongar sobre eles nesse texto. O importante é que o festival é, sem duvida, uma das grandes agendas turísticas anuais do Rio Grande do Sul e vale muito a pena vir aqui, pelo evento e pelas belezas singulares da praia.

Eu e a Louise estamos adorando e, como bons trabalhadores assalariados, aproveitamos o feriado para o merecido descanso, mesmo essa sendo, também, uma data de luta e de lembrança dos direitos já adquiridos, pela manutenção dos mesmos e por mais avanços. O que ocorreu no Paraná essa semana, onde professores foram violentamento reprimidos pela PM, não nos deixa esquecer disso.

Procurem na internet informações sobre o Festival Internacional do Balonismo de Torres, recomendo.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2015 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 01/05/2015
Reeditado em 01/05/2015
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