DEU MERDA NA CABEÇA

Sou curioso de berço, gosto de escacaviar as coisas. Cofesso também qe falo muito palavrão, até tento me policiar mas não tem jeito, já faz parte da minha cultura de vida.

Dia desses, resolvi fazer uma pesquisa a grosso modo, fajuta, uma gambiarra estatística, sem nenhuma base técnica para detectar dentre as pessoas que conheço qual o palavrão que elas mais pronunciam, o campeão. Selecionei para a minha pesquisa os seguintes: porra, caralho, pqp e merda (este um palavrão inocente, ligth). De posse de um caderno escolar e uma esferográfica Bic saí a campo para pesquisar. Toda pessoa conhecida, até pouco conhecida, eu perguntava dos listados qual o que ela mais pronunciava, e ia anotando, nome e resposta. Fiz quase uma centena de entrevistas, noventa e tarará. Resultado: porra ficou com 35%, fungando no cangote dela, caralho alcançou 34%, logo deppois ficou pqp com 29% e a inocente merda com 2%. Certo? Errado.

Sim, porque sou, repito, muito curioso e no decorrer das entrevistas, no papo, todas as pessoas pronunciaram espontaneamente diversas vezes a palavrinha inocente merda, e eu anotei o fato. Assim, mesmo com as respostas eu fiquei com esse fato, e para mim deu merda na cabeça. E priu.