PERDOAR O QUE?
“Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia pra mudar.”
(Francis Bacon)
Esta é uma história real.
Um reduzido número de pessoas a conhece e, por razões óbvias os personagens têm nomes fictícios, mesmo porque o que nos moveu a escrever esta crônica, foi, tão somente, o desejo de, se não for muita pretensão, alertar algum leitor que estiver passando por problema semelhante e, de certa forma, ajudá-lo a tomar uma decisão e, ao mesmo tempo, de minha parte, encerrar um episódio desagradável, mas que não tem porque permanecer como está.
Tristão cometeu um erro, de aparente gravidade, pois enganou seu velho amigo Marcos, escrevendo-lhe uma carta enaltecendo a amizade que os unia, mas que, na verdade, tinha sido escrita e até publicada por outra pessoa numa rede social.
É claro que Marcos, ficou decepcionado quando soube e decidiu acabar com um relacionamento tão bonito, mas que naquele momento lhe soava falso.
Afastou-se do amigo e durante muito tempo remoeu a amargura daquele acontecimento até que, num sonho, viu-se morto, cercado por seus familiares e amigos e, pairando sobre esta cena, vislumbrou ao longe, meio oculto por uma árvore, o Tristão, que, apesar de tudo, vinha prestar, em sentido pranto, a última homenagem ao amigo.
Então, Marcos, ao acordar, teve a exata noção do que precisava fazer. Entendeu, nesse momento, que o aparente abuso de confiança praticado pelo Tristão tinha sido pelo fato de querer sublimar a velha amizade com palavras que ele supunha não ter condições de expressar. Apenas isso!
A vida, amigos, é extremamente curta e não há porque abrir espaço para dissabores, mágoas, desentendimentos e que tais.
Para finalizar, Marcos releu a carta com outros olhos e resolveu dar seguimento natural à sua vida, lembrando-se da célebre peça de Nelson Rodrigues “Perdoa-me por me traíres”.
Sempre vale a pena citar Millôr Fernandes, quando, com sua tradicional irreverência, diz; “A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todas os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.”
Nem perguntem ao Marcos se houve perdão, pois ele lhes dirá ; “ perdoar o que?”
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(dedicado à amizade, em todas as suas gradações, percalços e desvios)
Foto Internet
“Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia pra mudar.”
(Francis Bacon)
Esta é uma história real.
Um reduzido número de pessoas a conhece e, por razões óbvias os personagens têm nomes fictícios, mesmo porque o que nos moveu a escrever esta crônica, foi, tão somente, o desejo de, se não for muita pretensão, alertar algum leitor que estiver passando por problema semelhante e, de certa forma, ajudá-lo a tomar uma decisão e, ao mesmo tempo, de minha parte, encerrar um episódio desagradável, mas que não tem porque permanecer como está.
Tristão cometeu um erro, de aparente gravidade, pois enganou seu velho amigo Marcos, escrevendo-lhe uma carta enaltecendo a amizade que os unia, mas que, na verdade, tinha sido escrita e até publicada por outra pessoa numa rede social.
É claro que Marcos, ficou decepcionado quando soube e decidiu acabar com um relacionamento tão bonito, mas que naquele momento lhe soava falso.
Afastou-se do amigo e durante muito tempo remoeu a amargura daquele acontecimento até que, num sonho, viu-se morto, cercado por seus familiares e amigos e, pairando sobre esta cena, vislumbrou ao longe, meio oculto por uma árvore, o Tristão, que, apesar de tudo, vinha prestar, em sentido pranto, a última homenagem ao amigo.
Então, Marcos, ao acordar, teve a exata noção do que precisava fazer. Entendeu, nesse momento, que o aparente abuso de confiança praticado pelo Tristão tinha sido pelo fato de querer sublimar a velha amizade com palavras que ele supunha não ter condições de expressar. Apenas isso!
A vida, amigos, é extremamente curta e não há porque abrir espaço para dissabores, mágoas, desentendimentos e que tais.
Para finalizar, Marcos releu a carta com outros olhos e resolveu dar seguimento natural à sua vida, lembrando-se da célebre peça de Nelson Rodrigues “Perdoa-me por me traíres”.
Sempre vale a pena citar Millôr Fernandes, quando, com sua tradicional irreverência, diz; “A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todas os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.”
Nem perguntem ao Marcos se houve perdão, pois ele lhes dirá ; “ perdoar o que?”
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(dedicado à amizade, em todas as suas gradações, percalços e desvios)
Foto Internet