FALSIDADE POLÍTICA.
O cidadão brasileiro sabe de pouquíssimo ou nada de seus direitos. Esse filme é velho e de alto interesse dos que “catam” renda como agora, depois de levarem ao naufrágio de arrecadação e à recessão o país.
E escolheram para "catar" um especialista que tem faro para esmiuçar e criar fontes onde poucos veem. Comecei minha vida profissional como tributarista. O homem da Fazenda tem alcance e vê longe, na impossibilidade de brecarem a terceirização, pegaram o reboque e advogaram um aumento de carga tributária.
Sairá disso o Brasil? Desse desmonte. O Brasil escapa lentamente dessa usurpação homeopática em todos os níveis. Sempre escapou, cresce sozinho pelo trabalho dos brasileiros (mas cresce muitíssimo menos do que poderia), que trabalham para pagarem os mais altos impostos do mundo. Era para estar nos píncaros do desenvolvimento social não fosse sangrado em tudo como na Petrobras, que apareceu por acaso, quando investigado tráfico de drogas e sua lavagem de dinheiro que se dava em um posto de lavagem de carros, daí “lavajato”. Como por acaso apareceu o "mensalão", por divisão desigual do butim e entrega do que se passava. E muitos "por acaso" continuam velados.
Nunca fui Brizolista, mas Brizola ou familiares ficaram ricos? Abomino exceção, “revoluções”, venham de que caldo cultural vierem, mas os generais da revolução e seus familiares ficaram ricos?
Pagaram trabalhadores riquezas indevidas?
A terceirização do trabalho no Brasil é uma realidade. Suas regras existem em parte, há necessidade de proteção maior. É o que a Câmara vem buscando faz onze anos e ao que surge conseguindo.
Esta semana grande passo nesse sentido foi dado sob a batuta, mesmo que não tenhamos simpatia pela pessoa (basta ser político, é uma nódoa que “colaram” em nossa avaliação), mas é disciplinado, e conhecedor de sua competência, se preparou como sei para ela, contratou um jurista e estudou as regras da iniciativa legislativa e as "miudezas" do Regimento Interno, e vem derrotando em prol do que é melhor seus opositores, desde que se elegeu contra a vontade do governo. Para este tem sido uma borrasca a atuação do Presidente da Câmara.
Em vias de perder o enfrentamento no plenário da Câmara, rebatidos pelo Presidente todos os obstáculos, o governo levantou carteiras de trabalho gigantes, por seus representantes, deputados, em teatro falso, como se defendessem direitos dos trabalhadores na terceirização. É O CONTRÁRIO.
Defendiam carga tributária maior na terceirização, deixando de incidir sobre base de cálculo menor, folha de pagamento, mas no faturamento total das empresas o imposto previdenciário. Isto geraria grande aumento tributário.
No final paga o trabalhador-segurado.
Semana que vem vota-se o tal ajuste fiscal que diminui as pensões por morte e o auxílio-desemprego. Diminui para a metade as pensões. E “nem que a vaca tussa” seriam alterados os direitos trabalhistas, foi promessa de campanha. Parece que a bronquite é das piores.
Vamos ver se levantam CARTEIRAS DE TRABALHO GIGANTES os governistas.
Que sejam dosadas as concessões de pensão e morte de molde a evitarem-se fraudes, mas generalizar e castrar violentamente direitos trabalhistas é punir os próprios eleitores que votaram na atual situação, basta ter olhos de enxergar.
Acabem com os ministérios absolutamente desnecessários, que geram fortunas de gastos, exclusivamente para arregimentar coligados que agora pulam do barco governamental para não afundarem juntos.
Por qual razão não ajustaram para baixo a verba do fundo partidário e ao invés beirou a casa do bilhão de reais, um aumento desmedido em multiplicador?
E a interrogação é dirigida a todos que aprovaram essa brincadeira, executivo e legislativo.