O XAROPE DA BAJULAÇÃO

O senador Pinheiro Machado foi um dos grandes líderes políticos da Velha República. Era gaúcho, mas morava no Rio de Janeiro e sua casa era muito frequentada pelos políticos e, claro, também pelos puxa-sacos. Depois de um alomoço, na casa dele, serviram o licor de praxe, depois do cafezinho, mas, por engano, em vez de colocarem nos cálices licor, colocaram o xarope de Dona Nanã, a esposa do senador que parece sofria de cansaço no peito. Um xarope amargoso, ruim que só a gota serena. Pois bem, os puxa-sacos tomaram o "licor" e stalaram a língua de satisfação, elogiando-o como o melhor licor que já haviam tomado. Um jornalista gozador chamos o caso, num artigo, de "O Xarope da Bajulação". O fato é verídico.

Essa prática da bajulação fez escola, mas hoje aumentou de intensidade. Na minha Região, pasmem, os capachos que vivem bajulando os graúdos do PSB do saudoso Eduardo Campos, estão exagerando tanto na bajulação que apelidaram esse frupo de a Turma do Cafuné. Motivo: estão se oferecendo para dar cafuné nos graúdos. Vão para o livro dos recordes no item bajulação. Estão envergonhando o Leão do Norte.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/04/2015
Código do texto: T5218322
Classificação de conteúdo: seguro