AMERICALATRINA.
Vou salvar essa pátria, disseram bocas malditas; a história registrou e registra.
Existem os loucos furiosos, e os inscientes. Duas calamidades humanas. Se conhecessem a história do homem um pouquinho, em digressão, encarcerariam suas tolices e as correspondentes ignorâncias, e alguns adjetivos "justificativos" repugnantes de serem ouvidos, como hoje se ouve, cunhados em locuções que brotam de alcunha, pejorativo o vocábulo como seus nomes de serem ouvidos, e o melhor, poupariam os Estados criados pelas sociedades para serem uma (res) coisa pública, de se tornarem (res) privada, e dessa forma usurpados para o favorecimento pessoal.
Para quem nunca nada teve, já por didático abandono estatal, seguidores desses psicopatas, a esmola um pouco maior, abaixo em muito do remediado, é fortuna.
Pensaram muitos psicopatas em salvar a humanidade. O Duce, Benito Mussolini, morto e pendurado em uma trave em Roma, de cabeça para baixo, com nacionais italianos todos cuspindo em seu rosto, e Hitler, o monstro da história, suicidando-se por força de sua maior inclinação e exclusiva faculdade, a covardia.
São personagens de horror e terror como ainda se vê, felizmente contados quase em unidades minimizadas.
Avançamos para os modernos, nada salvaram nem insuficientemente, continuam, contudo, a saga da estupidez. São os salvacionistas de coisa nenhuma, quando muito desarrumaram o que conseguiu alguma arrumação.
Moedas antes fortes, estão fragilizadas, povos empobrecidos nessas bandas da América, gestores e suas famílias ricas, corrupção gigante, desmonte de expressivas empresas, uma endemia desses rincões.
O populismo deu sorrisos e alguns sonhos, na efemeridade apequenada da angústia do sopro que respirava a pedir mais oxigênio, e voltaram a contar trocados parcos os "sem tudo" que amealharam um quase nada, agora enganados nessa recenticidade imediata, muitos já sem alimentos para adquirirem, contados em filas de “mercados” vazios.
São esses os psicopatas modernos, captadores da vontade, menos agressivos fisicamente em alguns locais, pois a escravização formal é página da história, ninguém mais morre como cordeiro, sem a devida reação que ausente esvaziaria a personalidade por inteiro.
O tempo consome os absurdos e prepara o conhecimento, ainda que seja pelo sofrimento, que escarnece, mas encanece e por isso esclarece.
Como o povo da Venezuela que sofre pela maldição de ter um psicopata a ditar regras ignaras e aprisionar seus opositores sem “devido processo legal”, direito universal, que vê “passarinhos” por lhes serem convenientes, são os abutres que cultiva, e enxerga um inimigo em cada lado.
E ainda consegue prestígio e palmas de um lado da América que hoje é a Americalatrina.