CASAMENTO E INFIDELIDADE!
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Casamento é um contrato social de interesses e objetivos comuns com o propósito de perpetuar, desenvolver e transferir de pai para filho a raça e de realizar seus propósitos e objetivos conquistados ou não durante suas vidas” (CARLOS COSTA)
O casamento e a infidelidade caminham de braços dados com a vida moderna, cheia de tecnologias, possibilidades e virtualidades, com mais mentiras do que verdades! O casamento é uma procuração passada em branco a um advogado, sem regras e impedimentos: mesmo sem poder, o advogado pode usá-la para fazer o que quiser, embora não deva; mas faz. A procuração pode ser revogado, na a infidelidade já fora consumada. O homem é mais infiel do que a mulher! Infidelidade é é uma tentação da carne!
Casamento é como se fosse a ultrapassagem de um carro em alta pela esquerda e você se afastando um pouco a direita. Ao cruzar, quem está no volante, por curiosidade, dá uma espiadinha com o rabo do olho e deixa-o passar, sem retirar a atenção do volante para não derrapar e nem sair da pista. O carro passará e você seguirá tranquilamente seu caminho na velocidade recomendada na pista. Viver a dois, sem casar, por quaisquer que sejam os motivos ou as razões, o casal se anulará e sofrerá porque a desconfiança sempre se fará presente entre ambos. Casar, nem sempre é o melhor caminho para seguirem juntos, mas Deus os abençoará, e, abençoados, serão felizes ou infelizes, não para sempre porque o “para sempre” não existe na vida moderna de muita velocidade e pouca confiança, consideração e respeito. Vivam felizes até que a primeira briga os separe a primeira pela traição ou o divórcio. A infidelidade, ao contrário, é a derrapagem na pista com um carro bonito que passa ao seu lado, ultrapassa-o e você corre mais só para ver quem foi. Depois, se encanta e derrapa em seus planos!
A infidelidade, geralmente é do homem; mas nem sempre. Ela pode se dar por vários motivos ou razões: ou porque a mulher foi submissa demais ao companheiro; ou expansiva, ou outros problemas que se interligaram causando desgaste na relação. Nem um extremo e nem outro será salutar para se viver a dois porque em ambos os casos, conflitos surgirão inevitavelmente. Em toda relação, deve existir uma pitada de tempero que pode ser o ciúme moderado, mas que não pode e nem deve ferir o companheiro com palavras e agressões verbais. O ciúme moderado serve para dar tempero na relação. Ambos podem concorrer para a infidelidade ou porque faltou ou sobrou excesso de tempero na relação. Tudo demais enjoa. Tudo de menos aborrece. Sal demais faz mal, faz mal. Sal de menos deixa sem sabor a comida. Tudo tem que ser no grau certo. Nem demais e nem de menos.
Assim é a relação a dois.
A independência financeira pode ser uma justificativa para se viver sozinho? Não! Ninguém é uma ilha no meio de um oceano que nunca vá precisar de nada. Todos precisaremos de um ombro amigo no qual poderemos nos apoiar, desabafar, xingar e perdoar em seguida, cedo ou tarde porque isso é o que faz uma relação dá certo. Não existe relação perfeita; mas, aparentemente perfeita. A aparência social também importa muito para se viver em uma sociedade cada vez mais egoísta e individual. Mas, ninguém é totalmente feliz ou infeliz porque sempre existirá uma cobrança. Se for moderada, será ótima; exagerada, horrível se tornará. Nenhum ciúme possessivo é, foi ou será solução para qualquer tipo de conflito entre casais, mas também nenhuma permissividade excessiva na relação a dois será salutar; nem mais, nem menos. Essa é a receita para relações felizes e a solução de qualquer conflito familiar. Se um fala, o outro se cala, escuta, reflete e responde depois. Se um grita mais do que o outro, saia de perto e preserve sua relação. Mas a infidelidade sempre rondará sua relação, mesmo quando ela se apresenta perfeita. Desconfie: há algo errado no casal, porque não existe homem fiel, mas já vi e sei de mulheres que se anulam por um homem e se deixam desvalorizar.