Desvirtuíndios
Assim pode ser a virtualidade que cobre e encobre os dias de hoje
A maneira Cibernética que aproxima, também distancia
É o homem, é a máquina, é a máquina, é o cromo
É o mundo, é o dono, que não é dono e nem tem mundo
É o luxo, é o lixo, é o ácido e o monóxido poluindo, e o povo rindo
Muitas verdades, mitos, mentiras, e lógico: sabedoria
Mas há também, asneiras, dupla face, e hipocrisia
Carta eletrônica não tem cheiro, não tem emoção, e ainda assusta
Em outrora, embora com a demora, havia carisma, sensação,
e inclusive menos preocupação.
Um livro nas mãos de uma criança hoje, é uma tremenda raridade,
e se alguém ver uma cena assim, fotografe, filme, relate.
Habitamos uma Nação de dancinhas
E que esquecemos ou não nos deixaram aprender,
o verdadeiro idioma: a língua oficial Tupi-Guarani
Também não houve futuro pensado lá no passado de 1.500,
que deixasse um Jesuíta "catequizar" para nós, o "Funk" dos índios.