NO RASTRO DA CORRUPÇÃO
NO RASTRO DA CORRUPÇÃO
“Guardar ressentimentos? Nunca. Perdoe sempre. O perdão faz parte da vida. Para perdoar de fato, vai além do comum, do que dizem de mal as pessoas, e enxerga o outro lado das coisas. Vê as qualidades da pessoa que deu origem ao teu ressentimento, mesmo que isso te custe esforço. Considera-a em pé de igualdade com as outras pessoas. Quem sabe se, descobres que também tens culpa? Perdoa. O perdão que dás é exercício de elevação e alegria. Quando perdoas, jogas fora o peso da mágoa. O teu perdão faz mais bem a ti do que a em perdoas.” (Lourival Lopes).
A justiça, através da Polícia Federal, anda rastreando os pontos malignos da corrupção que vem consumindo o Brasil, tal qual, um câncer feroz que destrói um ser humano. Uma situação penosa e que envergonha nossa nação diante de outras nações consideradas emergentes. Os nossos representantes deixam transparecer que estão inebriados pelo cheiro dos dólares e os reais que os cofres públicos acumulam, através de impostos pela sociedade brasileira. O brasileiro sendo um povo sofrido, mas trabalhador por excelência deveria pagar um percentual menor de impostos. Em tudo que se adquire o maldito imposto vem embutido na transação e num percentual assustador. Em determinados produtos o imposto pago atinge um percentual altíssimo de sessenta por cento.
Além do imposto de renda descontado na fonte, outros impostos nos assustam. Os impostos considerados diretos pagos sobre o consumo e patrimônio de cada cidadão são: IRPF variando entre 7,5% a 27,5%. IPVA (Imposto sobre a Propriedade de veículos automotores): cobrado anualmente a todos os proprietários de veículos, e percentual é diferenciado em cada estado. A taxa pode variar entre 1% e 4% do valor do veículo. IPTU – (Imposto Territorial Urbano) taxa anual, devida por todos os proprietários de imóvel, tanto na área rural quanto urbana. O valor que pode ser pago à vista ou parcelado, é calculado com base no valor venal do imóvel (estimativa de valor fixado pelo Poder Público).
Já os impostos indiretos são os que mais pesam no orçamento doméstico. Embutido nos valores finais de produtos e serviços é quase impossível se livrar das cobranças. 1. ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é cobrado sobre a movimentação de mercadorias ou outros serviços. A alíquota do tributo é aplicada por cada estado variando, inclusive, de acordo com o nível de essencialidade do serviço ou mercadoria. A média aplicada é de 18%. 2. IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados): o IPI tornou-se mais conhecido do grande público devido às várias campanhas do Governo Federal e das empresas privadas, visando à redução do imposto, principalmente em produtos da linha branca (fogões, geladeiras etc) e automóveis.
O valor do imposto depende do produto. Pelo site da Receita Federal é possível consultar a tabela de alíquotas. 3. ISS (Imposto Sobre Serviços): este imposto incide sob a prestação de serviços, independendo do tipo de mercado. Cobrado pelo município, o valor geralmente corresponde a 5% do serviço. 4. IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras): a taxa de IOF incide em todas as operações financeiras, sejam elas realizadas por administradoras de cartão de crédito e instituições financeiras. No caso dos cartões, a cobrança dá-se, uma das vezes, quando o consumidor realiza pagamentos de contas e boletos bancários pela função crédito.
Para se ter uma ideia o governo come junto com todos os trabalhadores sem distinção. Os tributos federais. II – imposto sobre importação; IOF- Imposto Sobre Operações Financeiras. Incide sobre empréstimos e financiamentos e outras operações financeiras, e sobre ações. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. Cobrado das indústrias. IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física); IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das Empresas); ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural); CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
Incide sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível. COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Cobrado das empresas. CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. É descontada a cada entrada e saída de dinheiro das contas bancárias). CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.) FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual do salário de cada trabalhador com carteira assinada depositada pela empresa. INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salário de cada empregado cobrado da empresa (cerca de 28% – varia segundo o ramo de atuação) e do trabalhador (8%) para assistência à saúde.
PIS/PASEP – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Cobrado das empresas. Impostos Estaduais: -
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia. IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança. Impostos Municipais: IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas. ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos.
Incide sobre a mudança de propriedade de imóveis. Impostos federais, estaduais e municipais são pagos por todos os trabalhadores brasileiros e essa fortuna está vazando em profusão para os bolsos de políticos desonestos, através da cancerosa corrupção. Se toda essa arrecadação fosse bem utilizada e com excelentes planejamentos o Brasil já teria saído da condição de terceiro mundo. Vejam: Documento interno da Petrobras mostra que o ex-gerente da estatal, Pedro Barusco, negociou aditivo de R$ 150 milhões para obra do estaleiro Rio Grande baseado em meras estimativas de custos.
Segundo procurador do Tribunal de Contas da União (TCU), isso equivale a um cheque em branco. A aval da presidente na edição da Revista “Isto É” revelou que a presidente Dilma Rousseff avalizou o contrato de montagem do Estaleiro Rio Grande envolvido desde a sua origem em esquemas fraudulentas. Para o procurador junto ao TCU Marinus Marsico, o aditivo aprovado por Barusco é “equivalente a um cheque em branco” como citamos anteriormente. “Esse contrato com o Estaleiro Rio Grande não vai escapar ao crivo do Tribunal”.
Em nova etapa de investigações, a Polícia Federal (PF) prende ex-deputados e começa a desvendar casos de corrupção no Ministério da Saúde e na CEF (Caixa Econômica Federal). A queda de Vargas assusta o Palácio do Planalto, pois há meses ele dava sinais de que entregaria outros caciques petistas, caso fosse preso. Vargas foi o destinatário de pagamentos das chamadas “comissões de bônus de volume”, em esquema semelhante ao usado no caso do mensalão. Ex-parlamentares na cadeia. Vargas Argolo e Pedro Corrêa perderam o foro privilegiado e foram presos acusados de desviar recursos da saúde e Caixa Econômica Federal.
A prisão de Vargas preocupa a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). Um pensador - O filósofo Renato Janine torna-se a estrela de um ministério recheado de ministros sem expressão. Um ministro com luz própria. Aclamado pelo meio acadêmico e até pela oposição, o professor da USO Renato Janine assume o Ministério da Educação prometendo expansão quantitativa, qualidade no ensino e mais espaço para experiências criativas. “Hoje a educação está extremamente associada, no mundo inteiro, à criatividade. E isso não é só questão de dinheiro, é de postura”.
O problema é que o país passa pelo mesmo processo de falta de criatividade. Falamos nas entrelinhas sobre uma imensidão de impostos pagos pelos trabalhadores brasileiros e agora vem aumento sem fim. Governo anuncia alta na conta de luz pela terceira vez consecutiva no ano e reajuste deve atingir 40% nos próximos meses. Até onde isso pode chegar? Esse aumento é considerado criminoso, pois deixa transparecer que o governo quer reaver o dinheiro das corrupções retirando dos trabalhadores à custa de suor e sangue.
É o preço da mentira. Em setembro de 2012, Dilma Rousseff convocou cadeia de rádio e TV para anunciar um pacote de bondades que incluía a redução das tarifas de energia elétrica. Em janeiro de 2013, a presidente fez novo pronunciamento sobre o tema. Em tom ufanista, anunciou uma queda de 20% em média para as contas de luz. (Fonte: Revista “Isto É”.). Para compensar, usou o dinheiro do tesouro para fazer aporte de R$ 8 bilhões. Meses depois, foi necessário novo aporte de R$ 10 bilhões. Em 2014 a situação se agrava com a crise hídrica e para evitar impacto negativo em sua campanha para a reeleição, Dilma convocou os bancos a fazerem empréstimos com vencimento para 2015.
Na prática, empurrou o aumento para depois da eleição. Os empresários e aportes somaram R$ 50 bilhões. Os prazos depois foram revisados até 2020, para evitar um impacto ainda mais forte. Em janeiro, o governo programou a bandeira tarifária, repassando o custo extra com o uso de termoelétricas para o consumidor. Em março, a Aneel autorizou um reajuste extraordinário, incluindo o custo CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Agora, em abril, as companhias começaram a programar os reajustes tradicionais, que ocorrem a cada 12 meses na data de aniversário da concessão.
Entram nesse “lote” os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em março, a conta de luz aumentou em média 22%, respondendo por mais da metade da inflação oficial do mês. No trimestre, a alta acumulada é de 35% e em 12 meses chega a 60%. Na campanha, Dilma vendeu a redução das tarifas de energia como uma política eficiente do governo. Sabe-se agora que era mais um engodo. O que podemos esperar de um governo falido, fracassado, incompetente e além do mais mentiroso? Nada. Absolutamente nada, Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.