BRENO LUCAS E ANDRÉ TÊM DIREITO

BRENO LUCAS E ANDRÉ TÊM DIREITO

Quero contar a história do dia vinte e quatro de dezembro, vivido por três lindas crianças: Breno, Lucas e André.

Logo pela manhã Breno disse à sua mãe: Mamãe eu quero ir à casa da vovó Pereira! Lucas do outro endereço da cidade fez o mesmo pedido: “mamãe, quero ver a vovó Pereira”. Breno e Lucas já sabiam qual o valor de uma avó.

Aquele dia era fascinante pra o Breno e para o lucas. Mesmo sem entender muito bem a manifestaçãos das luzes coloridas espalhadas pela cidade, todo aquele clima denuniava aquels pequeninos que o clima era de festa, alegreia e confraternização.

Breno juntamente com a sua mãe foi para a casa da vovó que fica no Monte castelo. Quando breno que tinha chegado mais cedo brincava, , o Lucas chegou e a festa ficou mais animada. Gritos, sorrisos, abraços e beijos. Vovó estava radiante em meio a sua prole. A palavra mais falada nesses momento de júbilo era vovó Pereira.

Mas onde está o André?

Paralelamente a este “mundinho” vivido por Breno e Lucas, estava o mundo adulto, onde estão estabelecidos o pensar, o agir, as crises e as dores...

A vovó do Breno, do Lucas e André começou a sentir fortes dores no peito, nesse momento das a família fora acionada, levando-a ao hospital municipal, onde foi cojnstatado um problema cardíaco. No dia vinte e quatro de dezembro, não hvia cardiologista de plantão no hospital municipal de Teixera de Freitas. Os pais do André, Breno e Lucas começaram a corridaaos hospitais, corriam também atrás do famoso cheque “calção” (que nestas horas cobre as vergonhas dos ossos governates, que na sua grande maioria são corruptos; deste sos cargos mais altos, até os mais baixos); a qualquer momento a vovó do André precisaria de uma UTI. (este recurso não é oferecido à população. (este recurso não é oferecido à população de baixa renda, em Teixeira de Freitas-Ba).

Em meio à correria do hospital municipal ao hospital do capital. O pai do André fez uma análise crítica do momento vivido e chegou à conclusão que o André tinha direito. Direito de aprender a falar “vovó”. (pois a saúde é dever do estado e direito do cidadão). André esteve presente em todos os momentos naquele dia vinte e quatro de Dezembro. Desde os momento que as crianças admiravam as luzes coloridas, os risos, as gargalhadas ao momento do desespero a caminho do hospital, sem nenhuma perspectiva de resolução do problema.

André só não se manifestava, não sorria, não pulava, não chorava porque estava no ventre materno. Ele tinha apenas seis meses de gerado, não sabia ainda falar “vovó” e exercer com legitimdade o seu direito de ver seus antecedentes.

Esse foi o dia vinte e quatro de dezembro vivido por Breno, Lucas e André.

Os pais de André sonham em poder vê-lo um dia nos braços de sua avó, balbuciando algumas sílabas, talvez um dia ele exerça esse direito.

Se você viveu uma história similar a essa, não é mera coincidência, pois os brasileiros espalhados pelo interior, não tem uma UTI a disposição. Precisa-se acessar a saude para aqueles que moram distantes dos grandes centros urbanos.

Quantos “Lucas”, Quantos “Brenos” e “Andrés” podem a qualquer momento ser pilhado, subitraido desse direito de ver e falar com os avós! Quantos avós podem morrer sem ver seus netos, porque os serviços de saúde são elitizados, ou para aqueles que moram nas regiões metropolitanas.

Os cidadãos do interior tem direito de ver seus netos, os bebês do interior tem direito de aprender de ver e conviver com os seus avós. Saúde, direito do cidadão; dever do estado.