O PIANO

Não sou religioso, mas me considero criistão, e em assim sendo acompanho o que sucede nas religiões e não fico constrangido em opinar sobre elas. Principalmente no que tange a fatos inusitados.

Vejam bem, para mim o maior líder do mndo é o papa Francisco, ele chega a superar o Kiril da ficção "As Sandálias do Pescador", de Morris West. Mas ele é exceção e raridade dentre a Igreja Católica conservadora.

Vamos, pois, a um fato acontecido na cidade de Pesqueira há uns oito ou dez anos. Para presidir uma solenidade ou evernto realizado pela diciose chegou a cidade o Núncio Apostólico, o chefão da Igreja no país. O greligioso graúdo era burguês e só queria coisa fina. Descartou de imediato se hospedar no Seminário, Palácio do Bispo ou outra dependência da Igreja. Levaram a Eminência para o Hotel Cruzeiro, um dos melhores hotéis do interior pernambucano. Lá chegando foi elaborado um menu especial. Mas o Núncio fez mais uma exigência incrível: queria um piano no seu aposento, afirmando que nas horas de descanso fazia relax tocando piano. E exigiu um piano de marca tal. Imaginem a dificuldade para arranhjar o tal piano, parece que veio de fora, inclusive com um afinador. Mas o maior problema foi subir para o quarto de sua Eminência com o piano. Mas conseguiram. Entronizaram o piano no aposento.

À noitinha o notável recolhido ano seu quarto resolveu fazer o tal relax tocando piano. E o sujeito tocava bem. Parece que começou a tocar uma m´´usica não sei se de Bach, Debussy ou Mozart... Dois garçons que estavam à disposição dele, um deles índio, ficaram encantados com aquela música suava e, curiosos, como quem não quwer nada subiram e ficaram na porta do quarto que estava abeerta mancuricando sua Eminência tocando, este quando os viu ficou uma fera, raivoso, apoplético e duro gritou: "Retirem-se, seus analfabetos, vocês não têm cultura para ouvir este tipo de m´´usica!". Os dois pobres garçons deram o pira assustados com a reação no nobre religioso. Nobre e mal-educado. Religiosos simples como o papa Francisco são exceção. E priu.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/04/2015
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