Comum gay?
O governo francês propôs enviar um embaixador homoafetivo para representar o país no Vaticano mas, quatro meses depois, neca de resposta da chancelaria da Santa Sé. Normalmente, essas decisões de se aceitar ou não a indicação de um embaixador estrangeiro, em qualquer parte, levam umas poucas semanas, quando muito.
E o curioso, assinalam os meios noticiosos internacionais, é que o indicado, um diplomata de carreira, há pouco mais de uma década, já havia servido na missão francesa junto à sede papal por alguns anos, ao que consta, enquanto ia ascendendo na carreira e, enquanto ainda não havia proclamado conviver em união homossexual. Portanto, servia antes, e agora, no cargo mais elevado, de enviado especial, já não poderá servir?
Será que o papa Francisco está por trás dessa aparente indecisão - que nos meios diplomáticos correspondem a um insonoro NÃO? Ou seus assessores embatinados ainda não teriam tido tempo de lhe levar a questão? Afinal,
é uma movimentadíssima a vida nos bastidores e abatedores da diplomacia...
Uma outra hipótese, que não invento, mas avento, é que com toda a competência que lhes investe o espírito tanto, esse povo tão santo, na continência não quer mesmo é concorrência?