O PECADO DO PADRE
Como diz o ditado popular, o pecado fica mais grave quando o pecador é o padre ou o pastor. Isso é o que está matando o PT. Eles criticaram tanto a corrupção dos outros que agora ninguém quer perdoar a deles. Não dá para esquecer que eles se apresentaram ao povo brasileiro como paladinos da moral e dos bons costumes para renovar o cenário pestilento da política brasileira, que vinha se agravando desde a blenorrágica era Sarney, que o Collor agravou e o Fernando Henrique só fez incubar ainda mais.
Agora estão pagando a língua viperina. Diz uma fábula que as cobras têm línguas bífidas (partidas) para evitar mordê-las e morrer do próprio veneno. As cobras do PT não aprenderam essa lição e agora estão morrendo pela própria peçonha. Não adianta vir agora á mídia para tentar recuperar o irrecuperável. O povo não acredita mais neles.
Principalmente porque continuam com o cediço discurso do “nós” contra “eles”. Quem são o “nós” e quem são o “eles”? O povo brasileiro não pode ser dividido em “gangs” que lutam entre si pelo controle de um território, ou como esses imbecis das torcidas organizadas dos clubes de futebol que estão destruindo o nosso mais prestigiado esporte.
Talvez os ideólogos e os marqueteiros do PT não saibam que certas palavras são âncoras negativas de estados internos que se instalam em nosso sistema neurológico pela simples ação de pronunciá-las. A palavra “ódio” é uma delas. Ódio é uma palavra processual que resume um estado interno de intensa emoção destrutiva. Quem tem “ódio” tem uma doença que o leva a desejar a destruição de tudo que se conecta com o objeto do seu sentimento. Quando os petistas dizem que “existe gente que acha que tem motivo para odiar o PT”, eles estão ancorando esse sentimento com mais força ainda em qualquer pessoa que hoje esteja pensando que tem motivo para não gostar do PT.
Mas não gostar de um partido político ou não concordar com suas ideias e propostas não significa odiá-lo. Significa não ter motivos para votar nele. A estratégia petista é própria da virulência marxista que prega a luta de classes e incentiva a luta armada. Eles ganharam o poder usando as regras democráticas e vão perdê-lo por conta de seus próprios pecados. Mas estão demonstrando que não sabem perder. Botam a culpa em todo mundo menos em si mesmos. É o juiz que roubou, é a mídia que está contra, é a imprensa que forja fatos e quer destruí-los. Não sabem fazer “mea culpa” nem reconhecer os próprios erros.
A propaganda petista, na verdade, está dando um tiro no pé. Pois ela se defende com os mesmos argumentos que sempre atacou. Diz que “incluiu” na classe média uma grande parte dos brasileiros que estava fora dela. Não resta dúvida quanto a isso. Mas não era justamente a falsa felicidade da sociedade de consumo que a ideologia petista sempre atacou? Mas agora a posse de uma TV colorida, uma viagem de avião, uma vaga na faculdade (a educação como produto de consumo e o consumo como símbolo da felicidade) passou a ser uma bandeira da conquista petista, como se tais coisas fossem valores suficientes para avaliar o sucesso da sua política de inclusão. É mais ou menos como fizeram os comunistas em Cuba. Fabricaram milhares de engenheiros, médicos, professores e outros profissionais, para que os mesmos pudessem ganhar a vida dirigindo táxis, vendendo cachorro quente ou, então vindo trabalhar nos grotões do Brasil e da Bolívia, como médicos em programas de trabalho escravo. Belíssima inclusão.
A chamada inclusão social e econômica também é uma palavra processual que designa um processo bastante complexo. O que é uma inclusão? É poder compartilhar dos bens de consumo que a sociedade produz? Ou será poder compartilhar do desenvolvimento do país como um todo, produzindo e obtendo a parte que lhe cabe com mérito? Como essa inclusão está sendo feita? Por conquista, individual ou de classe, ou por meio de benesses governamentais, distribuídas apenas por motivos eleitoreiros? Tudo isso precisa ser examinado quando se fala em inclusão.
Nenhuma inclusão será verdadeira, nem sustentável, se ela não integrar, na pessoa inclusa, uma questão de mérito. A ascensão social é como uma árvore. Quando ela é obtida por mérito próprio, resultante do esforço e da diligência do individuo, ela enraíza, produz frutos e sementes que dão perenidade ao bosque. Mas quando ela é artificial, morre com a primeira estiagem. Se o PT e os partidos de esquerda desejam mesmo “refundar suas bases” seria bom pensar um pouco nessas questões.
Por fim, resta lembrar aos marqueteiros petistas que dizem que seu governo botou mais “gente importante” na cadeia que os outros governos, é preciso dizer a eles que há muita “gente importante” do seu próprio partido que deveria estar na cadeia. Se estão pensando em voltar ao púlpito de novo, seria bom que pelo menos purgassem um pouco os seus próprios pecados. Quem não consegue aturar vaias não dever subir em palanque.
Como diz o ditado popular, o pecado fica mais grave quando o pecador é o padre ou o pastor. Isso é o que está matando o PT. Eles criticaram tanto a corrupção dos outros que agora ninguém quer perdoar a deles. Não dá para esquecer que eles se apresentaram ao povo brasileiro como paladinos da moral e dos bons costumes para renovar o cenário pestilento da política brasileira, que vinha se agravando desde a blenorrágica era Sarney, que o Collor agravou e o Fernando Henrique só fez incubar ainda mais.
Agora estão pagando a língua viperina. Diz uma fábula que as cobras têm línguas bífidas (partidas) para evitar mordê-las e morrer do próprio veneno. As cobras do PT não aprenderam essa lição e agora estão morrendo pela própria peçonha. Não adianta vir agora á mídia para tentar recuperar o irrecuperável. O povo não acredita mais neles.
Principalmente porque continuam com o cediço discurso do “nós” contra “eles”. Quem são o “nós” e quem são o “eles”? O povo brasileiro não pode ser dividido em “gangs” que lutam entre si pelo controle de um território, ou como esses imbecis das torcidas organizadas dos clubes de futebol que estão destruindo o nosso mais prestigiado esporte.
Talvez os ideólogos e os marqueteiros do PT não saibam que certas palavras são âncoras negativas de estados internos que se instalam em nosso sistema neurológico pela simples ação de pronunciá-las. A palavra “ódio” é uma delas. Ódio é uma palavra processual que resume um estado interno de intensa emoção destrutiva. Quem tem “ódio” tem uma doença que o leva a desejar a destruição de tudo que se conecta com o objeto do seu sentimento. Quando os petistas dizem que “existe gente que acha que tem motivo para odiar o PT”, eles estão ancorando esse sentimento com mais força ainda em qualquer pessoa que hoje esteja pensando que tem motivo para não gostar do PT.
Mas não gostar de um partido político ou não concordar com suas ideias e propostas não significa odiá-lo. Significa não ter motivos para votar nele. A estratégia petista é própria da virulência marxista que prega a luta de classes e incentiva a luta armada. Eles ganharam o poder usando as regras democráticas e vão perdê-lo por conta de seus próprios pecados. Mas estão demonstrando que não sabem perder. Botam a culpa em todo mundo menos em si mesmos. É o juiz que roubou, é a mídia que está contra, é a imprensa que forja fatos e quer destruí-los. Não sabem fazer “mea culpa” nem reconhecer os próprios erros.
A propaganda petista, na verdade, está dando um tiro no pé. Pois ela se defende com os mesmos argumentos que sempre atacou. Diz que “incluiu” na classe média uma grande parte dos brasileiros que estava fora dela. Não resta dúvida quanto a isso. Mas não era justamente a falsa felicidade da sociedade de consumo que a ideologia petista sempre atacou? Mas agora a posse de uma TV colorida, uma viagem de avião, uma vaga na faculdade (a educação como produto de consumo e o consumo como símbolo da felicidade) passou a ser uma bandeira da conquista petista, como se tais coisas fossem valores suficientes para avaliar o sucesso da sua política de inclusão. É mais ou menos como fizeram os comunistas em Cuba. Fabricaram milhares de engenheiros, médicos, professores e outros profissionais, para que os mesmos pudessem ganhar a vida dirigindo táxis, vendendo cachorro quente ou, então vindo trabalhar nos grotões do Brasil e da Bolívia, como médicos em programas de trabalho escravo. Belíssima inclusão.
A chamada inclusão social e econômica também é uma palavra processual que designa um processo bastante complexo. O que é uma inclusão? É poder compartilhar dos bens de consumo que a sociedade produz? Ou será poder compartilhar do desenvolvimento do país como um todo, produzindo e obtendo a parte que lhe cabe com mérito? Como essa inclusão está sendo feita? Por conquista, individual ou de classe, ou por meio de benesses governamentais, distribuídas apenas por motivos eleitoreiros? Tudo isso precisa ser examinado quando se fala em inclusão.
Nenhuma inclusão será verdadeira, nem sustentável, se ela não integrar, na pessoa inclusa, uma questão de mérito. A ascensão social é como uma árvore. Quando ela é obtida por mérito próprio, resultante do esforço e da diligência do individuo, ela enraíza, produz frutos e sementes que dão perenidade ao bosque. Mas quando ela é artificial, morre com a primeira estiagem. Se o PT e os partidos de esquerda desejam mesmo “refundar suas bases” seria bom pensar um pouco nessas questões.
Por fim, resta lembrar aos marqueteiros petistas que dizem que seu governo botou mais “gente importante” na cadeia que os outros governos, é preciso dizer a eles que há muita “gente importante” do seu próprio partido que deveria estar na cadeia. Se estão pensando em voltar ao púlpito de novo, seria bom que pelo menos purgassem um pouco os seus próprios pecados. Quem não consegue aturar vaias não dever subir em palanque.