APRECIAM ESTA TRADIÇÃO
A celebração da Noite de Sábado de Aleluia com Missa e após a procissão pela Praça da Matriz de Monte Santo, que estava quase cheia por visitantes e moradores locais. Esses aguardavam a leitura do Testamento de Judas, enquanto isso já passava de meia noite hora quando veio a leitura dos versos desordenados e sem rimas. Pelo locutor Alessandro (Tonguê), e os seus auxiliares Roberto e José Jorge Cabral, com várias interrupções envergonhou os assistentes na Praça. E sobre o Palanque esses encontravam-se elogiando em frases desencontradas.
Segundo a colocação de Roberto, Salviano Joaquim dos Reis (Viana), eraa o coordenador do evento tradicional da queima de Juda. Esse feito pelo fogueteiro Gilberto da Fazenda Garrote, zona rural de Monte Santo Bahia. Este cordelista escreveu dois testamentos rimados, em 2013 e em 2014, não fazendo o mesmo e a leitura em 04 de Abril de 2015.
Portanto os elogios agradam aqueles que gostam de se elevarem pelo convencimento. Mais as críticas não são bem vindas pelas pessoas marasmas que encontram-se no poder antissocial. Por isto imortalizamos os através da escrita um poder para posteridade.
Aos leitores virtuais, leiam essas estrofes produzidas por mim, por isso confira. Estamos de volta povo/Deixando este testamento/No ano de 2015/Enfrenta muito tormento/Para todos de Monte Santo/ receba do Judas este argumento/ A minha Herança é grande/ Com defeito em dia de feira/ O poeta cria e menciona/Gente até de primeira/ Faz parte desta cultura/ Mais não aguenta brincadeira/Quem quer ser poeta/ enfrenta dificuldade/Sou um cordelista daqui/Resido nesta cidade/ Escrevendo para o povo/ A nossa realidade/.
Fechamos esse texto e quero citar a tradição da queima de Judas vêm desde do século passado, quando passaram por esta cidade, fogueteiros, o mais admirado na segunda metade do século XX, foi José (Preto), depois Gilberto em pleno século XXI, ou seja em 2015, ainda é apreciada a queima do Judas no Sertão de Monte Santo, faz parte da cultura e do folclore na literatura de cordel. Que em trovas mostradas em testamento.
Isto é, esperado pelos ouvintes na Praça em tempos modernos, essa tradição é relembrada pelos moradores locais e regionais.