BRASIL PAÍS DOS MERCENÁRIOS E AFANADORES DOS COFRES PÚBLICOS
BRASIL PAÍS DOS MERCENÁRIOS E AFANADORES DOS COFRES PÚBLICOS
“Pensamentos infelizes geram vibrações negativas. Vibrações negativas atraem outras, criando uma aura de perturbação. Não assimiles as vibrações de descrença que contêm as palavras de revolta. O pessimismo, lentamente, exaure as forças de quem se deixa envolver por ele.” (Irmão José).
Mercenário é uma palavra que pode ter como sinonímia os seguintes adjetivos: interesseiro, ambicioso, calculista, cigalheiro, egoísta, ganhoso, negocista, venal corrutível, corrupto, desonesto e matador de aluguel. Lamentavelmente a desconfiança domina nosso país de Norte a Sul de Leste a Oeste. A inversão de valores tem sido uma constância no meio político, no rol empresarial e outros setores importantes da sociedade brasileira. O egocêntrico, o ganancioso, o ambicioso, aquele que tira proveito da desgraça alheia, o jactancioso, o paparrotão, o pedante, o filaucioso e o gabarola formam o ciclo dos que só querem se aproveitar dos fracos e oprimidos. O mundo venal se instalou no Brasil, imantou toda a desgraça alheia e transformou-se em vampirismo destruidor.
A nau brasileira caminha por ondas tortuosas sem rumo e sem azimutes perdida no oceano da economia brasileira e mundial. O mais triste é que a maioria não tem mais esperança de um país melhor e mais humano. Vejam como os deslizes são assustadores: “O MST (Movimento Sem Terra) recebe milhões de reais todos os anos do nosso dinheiro, mas é do comandante Lula que eles ouviram ordens de ir às ruas”. João Pedro Stedile, o líder dos sem-terra, foi à Venezuela para pregar a violência no país vizinho e combinar ataques do seu grupo em território brasileiro. Há dias, Stedile discursou como se fosse um chefe de Estado numa cerimônia em homenagem a Hugo Chaves, presidente da Venezuela morto em 2014.
Adversário do Partido dos Trabalhadores (PT), o senador Eunicio Oliveira teve sua fazenda invadida pelo Movimento dos sem terra e sofreu acusações pesadas, o que lhe custou a eleição ao governo da Ceará. Agora aliado, bastou pedir ajuda no Planalto. Stedile diz que é nas ruas que vamos derrotar o império e toda a burguesia. O comandante , como se vê , está de prontidão par defender o Brasil e a América do Sul de uma conspiração internacional. Stedile nada mais é que um líder de uma tropa mercenária que ainda se aproveita da miséria e da ignorância. É mais um comunista, um terrorista agindo livremente dentro de nosso país e nenhuma medida contra essas ações daninhas são tomadas.
A ação contra o patrimônio de Eunício de Oliveira foi devastador. O senador e o vice-presidente Michel Temer trataram do assunto num jantar com Dilma. Pelo “andar da carruagem” não deu em nada. A ordem teria vindo de cima. O MST mostrou que atende aos comandos do governo. O ministro Petrus Ananias recebeu ordens da presidente Dilma para resolver o problema da invasão. A fazenda foi liberada sem nenhum conflito. Esses acontecimentos escabrosos mostram que o terrorismo e o comunismo ainda predominam em nosso país. Enquanto, não aparecer uma grande pedra de tropeço nos caminhos de Lula e Dilma esse terrorismo continuará.
O Movimento dos sem-terra não representa nem de longe aquilo que algumas pessoas pensam que seja. A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação, fato que ilustra sua representatividade em termos nacionais. A fundação deste movimento se deu em um contexto político no qual o duro regime militar que se iniciava na década de 60 do século passado chegava ao fim, permitindo à sociedade civil brasileira uma abertura política para reivindicações e debates. Neste contexto de redemocratização do país, em 1985 surgiu a proposta para a elaboração do primeiro PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária).
Sua segunda versão (II PNRA) foi proposta apenas em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nada haver com o governo dos militares, pois o comandante maior dos sem terra é o “Barba” o ex-presidente que aos poucos está formando o seu “exército”, somente com o intuito de defender seus interesses e do seu partido, o PT. A revista “Veja” mostra em de suas reportagens o ex-presidente Luís Inácio da Silva, vulgo “barba” diz que “a culpa é deles!”. Ouvido na polícia sobre arrecadação clandestina de dinheiro para o PT, Lula disse que não sabia de nada e transferiu a responsabilidade de eventuais irregularidades a dois notórios companheiros de partido. Não podemos aceitar que um ex-presidente de uma nação não saiba o que acontecer em sua gestão.
Esse fato é covarde e uma desculpa esfarrapada. No dito popular seria: “tirou o seu da seringa”. E o pior de tudo é que fica por isso mesmo. Por que o Brasil é considerado o país das impunidades? É só analisar os acontecimentos políticos e a verdade aparecerá. Na polícia Federal Lula desempenhou o papel em que é craque: pôs as eventuais culpas nos companheiros Delúbio e Vacari Neto. Tanto são covardes, Delúbio e Vacari Neto, bem como Lula. Os dois primeiros com medo de entregar o ex-presidente, e ex-presidente de não querer assumir a culpa e jogá-la nos mais fracos. Lula foi chamado à Polícia Federal para esclarecer a acusação de que teria participado de uma operação ilegal que resultou num repasse clandestino de sete milhões de dólares ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Marcos Valério, o operador do mensalão, acusou o ex-presidente e entregou aos procuradores, o que seria a conta secreta que o PT teria indicado para receber o dinheiro ilegal. Lula deixa transparecer que é um tremendo Calabar. A figura de Calabar insere-se na história pátria colonial durante a época da invasão dos holandeses no Nordeste (1630-1654). Morador de Porto Calvo, Alagoas, passou para o lado holandês em 1632. Consequentemente, é desprezado pela maioria das pessoas como traidor; outros, porém, acreditam que Calabar amava a sua terra natal e fez uma escolha sábia. Mas, afinal, por que ele teria passado para o outro lado?
Qual a razão da traição? Essa situação de virtual equilíbrio no Nordeste continuou até 22 de abril de 1632, quando um soldado de nome Calabar, homem muito forte e audaz, deixou o campo português e passou para o lado dos holandeses. Foi apenas por um breve período, pouco mais de três anos, mas teve consequências para toda a época flamenga. Calabar não foi o único a passar para o outro lado, mas sem dúvida foi o mais importante entre eles. Era um homem inteligente e grande conhecedor da região, que já tinha se distinguido e ficado ferido na defesa do Arraial sob a liderança do nobre general Matias de Albuquerque.
Inicialmente, os holandeses não confiaram muito nele. No entanto, dez dias depois Calabar provou pela primeira vez o que podia fazer, levando as tropas do coronel Van Waerdenburch a saquear Igaraçu, a segunda cidade de Pernambuco, para onde uma parte das riquezas de Olinda tinha sido transportadas. Durante os meses seguintes, muitas campanhas foram feitas pelas colunas volantes batavas sob a orientação de Calabar, que se tornou amigo do coronel alemão Sigismund Von Schoppe. Por outro lado, o general Matias tentou “por todos os meios possíveis (reduzir Calabar), assegurando-lhe não só o perdão, mas ainda mercê se voltasse ao serviço de el-rei; e esta diligência repetiu por muitas vezes, no que se gastou algum tempo; mas vendo que nada bastava para convencê-lo, tratou de outros meios.” (Fonte: Frans Leonard Schalkwijk*).
Lula nega tudo que se imputa a ele. A Polícia Federal vinha tentando ouvir Lula desde fevereiro de 2014, sem sucesso. O ex-presidente fez o que pode para adiar o interrogatório, que deveria ter ocorrido inicialmente em São Paulo. O ex-presidente, porém, não rebateu as acusações. Perguntado sobre o assunto central do inquérito, a transferência do dinheiro para o PT pelos empresários portugueses, ele confirmou a reunião com Miguel Horta no Palácio do Planalto. Em seguida, veio à pergunta capital: se nessa reunião, afinal, foi fechado o empréstimo de sete milhões de dólares relatados por Marcos Valério. Era de se esperar que Lula negasse peremptoriamente. Não foi o que aconteceu. O ex-presidente respondeu simplesmente que “não confirma” o acertou. E nem citou nomes, mas acusou Marcos Valério e o tesoureiro do PT, Vacari Neto.
Delator confirma que o esquema Petrobras só foi montado no governo Lula e que trouxe doação clandestina para a campanha presidencial do PT. Os sem vergonha: em 2015; choro quando Duda Mendonça revelou pagamento de 10 milhões de reais ao exterior e mais, propina de meio bilhão. Fica a indagação no ar: Por que Lula e Dilma negam tudo, se todas as evidências apontam que os dois sabiam de tudo? É a impunidade que reina no Brasil e pelo “andar da carruagem”, ainda vai demorar acabar. Deus queira antes que o Brasil se acabe, pois o país está só arquejando e pode ter um colapso fatal a qualquer momento. Pense Nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.