MEU ENCONTRO COM O JUIZ MORO
Estava no nosso senadinho onde, indo buscar o jornal, sempre tem algum papo para descontrair com algum dos frequentadores que vão lá para a mesma finalidade, nunca saímos só com o jornal na mão.
E naquele dia (já faz algum tempo) um dos donos, que estava no caixa falou brincando:
“Cuidado com o que fala se não já te dão voz de prisão, não entendi, mas vi que tinha entrado alguém que estava de costa para nós olhando uma das estantes. Era uma pessoa de complexão magra e talvez uns 1.65 de altura.
Mas o papo geral estava sobre um livro lançado sobre os bares e restaurantes que marcaram época em Curitiba, e ficamos comentando como ele era falho, e começamos a citar os quantos não estavam citados no livro.
Cada um ia lembrando de algum e depois de um tempo, entre outros, citei que o “Bife sujo” também devia estar ali, pela excelência nos petiscos e pratos, e também pela heterogeneidade dos frequentadores que iam lá.
Eram artistas, jornalistas, profissionais liberais e até magistrados e outros figurões, e bôemios de todas as tribos, que iam lá para relaxar dos seus afazeres e baterem papos com os seus iguais, sem ninguém importunar, lá todos eram iguais.
E nesta fechamos a "varredura das lembranças" que fizemos na nossa memória, e me virei para pagar a minha conta e, aquele senhor que tinha sido citado estava também pagando a sua conta e eu, o reconhecendo, perguntei discretamente, “o senhor conheceu o Bife sujo?” E ele sem me olhar disse que não, mas que tinha ouvido falar e emendou perguntando se a comida era boa mesmo.
Eu respondi que sim e perguntei se estava tudo bem com ele.
E ele pegando a sua compra e sem falar nada e sem me fitar para não chamar a atenção se virou para sair e já andando só fez um sinal de positivo com o polegar.
Era o Juiz Moro, que está tocando a operação Lava e que está mexendo com todo o país e, provavelmente, com o nosso futuro.
E, incrivelmente, estava ali como se fosse qualquer mortal, com poucos a reconhece-lo devido à sua discrição.
Nunca esquecerei desta pequena conversa, que teve um ar transcedental para mim, como se, pelo caixa de uma banca de jornal, eu tivesse tido um contato com alguém que ficará na história deste país.
Muito agradável o juiz Moro e gosta de uma boa comida
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br
Estava no nosso senadinho onde, indo buscar o jornal, sempre tem algum papo para descontrair com algum dos frequentadores que vão lá para a mesma finalidade, nunca saímos só com o jornal na mão.
E naquele dia (já faz algum tempo) um dos donos, que estava no caixa falou brincando:
“Cuidado com o que fala se não já te dão voz de prisão, não entendi, mas vi que tinha entrado alguém que estava de costa para nós olhando uma das estantes. Era uma pessoa de complexão magra e talvez uns 1.65 de altura.
Mas o papo geral estava sobre um livro lançado sobre os bares e restaurantes que marcaram época em Curitiba, e ficamos comentando como ele era falho, e começamos a citar os quantos não estavam citados no livro.
Cada um ia lembrando de algum e depois de um tempo, entre outros, citei que o “Bife sujo” também devia estar ali, pela excelência nos petiscos e pratos, e também pela heterogeneidade dos frequentadores que iam lá.
Eram artistas, jornalistas, profissionais liberais e até magistrados e outros figurões, e bôemios de todas as tribos, que iam lá para relaxar dos seus afazeres e baterem papos com os seus iguais, sem ninguém importunar, lá todos eram iguais.
E nesta fechamos a "varredura das lembranças" que fizemos na nossa memória, e me virei para pagar a minha conta e, aquele senhor que tinha sido citado estava também pagando a sua conta e eu, o reconhecendo, perguntei discretamente, “o senhor conheceu o Bife sujo?” E ele sem me olhar disse que não, mas que tinha ouvido falar e emendou perguntando se a comida era boa mesmo.
Eu respondi que sim e perguntei se estava tudo bem com ele.
E ele pegando a sua compra e sem falar nada e sem me fitar para não chamar a atenção se virou para sair e já andando só fez um sinal de positivo com o polegar.
Era o Juiz Moro, que está tocando a operação Lava e que está mexendo com todo o país e, provavelmente, com o nosso futuro.
E, incrivelmente, estava ali como se fosse qualquer mortal, com poucos a reconhece-lo devido à sua discrição.
Nunca esquecerei desta pequena conversa, que teve um ar transcedental para mim, como se, pelo caixa de uma banca de jornal, eu tivesse tido um contato com alguém que ficará na história deste país.
Muito agradável o juiz Moro e gosta de uma boa comida
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br