A mulher caminhava no calçadão de Copacabana levando, pela coleira, seu cachorrinho. Numa determinada hora ela resolve soltá-lo. Ele sai em disparada e abocanha algo que um menino havia jogado fora. A mulher, mais que depressa, corre atrás dele. - Estrupício, não vou mais soltar você, tá entendendo? O que foi que você comeu?
Eu juro que ouvi o cachorro responder - Comi um pedaço de misto quente, uma delícia, muito diferente daquela ração horrorosa que você me dá todos os dias, enquanto come seu bifinho com batatas fritas.
Se ele não falou, pelo menos pensou. Os pobres bichinhos, porque não podem falar, passam por situações constrangedoras. Vi uma cadela que usava uma saia e um arquinho na cabeça. Deus do céu! Será que a pessoa não pensa que o animal quer luzir o seu pelo, o seu charme de animal? Colocar roupa na pobrezinha é expô-la ao ridículo. Amemos os animais, mas deixemo-los serem, simplesmente, ANIMAIS.
Eu juro que ouvi o cachorro responder - Comi um pedaço de misto quente, uma delícia, muito diferente daquela ração horrorosa que você me dá todos os dias, enquanto come seu bifinho com batatas fritas.
Se ele não falou, pelo menos pensou. Os pobres bichinhos, porque não podem falar, passam por situações constrangedoras. Vi uma cadela que usava uma saia e um arquinho na cabeça. Deus do céu! Será que a pessoa não pensa que o animal quer luzir o seu pelo, o seu charme de animal? Colocar roupa na pobrezinha é expô-la ao ridículo. Amemos os animais, mas deixemo-los serem, simplesmente, ANIMAIS.