A grama do vizinho

“A grama do vizinho é sempre mais verde.” Esse ditado é muito antigo porém se refletirmos por um momento podemos nos dar conta de que não deixou de ser totalmente atual.

Quem de nós, em algum momento da vida, não parou para observar a vida de outrem e imaginou, ainda que por um instante, como seria se estivesse em seu lugar? Imaginamos milhares de outras vidas ao longo de nossa trajetória, pensamos outros milhões de vezes que deveríamos ter feito algo de diferente neste ou naquele momento.

Conjeturemos então sobre as coisas que realmente importam. O que lhe vem à cabeça? Dinheiro e sucesso ou pessoas e sentimentos. Não que estas sejam coisas dissociadas, de modo algum. O dinheiro pode ser muito útil para proporcionar liberdade. Harv Eker autor do livro “O segredo da mente milionária” diz que o dinheiro é essencial nas áreas em que produz resultados e insignificante nos campos em que não tem utilidade. Mas o que realmente dever ser considerado mais importante são as pessoas que cativamos ao longo da vida e os bons sentimentos que advém disso.

Se nos concentrarmos naquilo que não temos só conseguiremos ser infelizes. E isso vale para todos os setores da nossa vida. Logo passar a vida a observar a “grama do vizinho” não é tão produtivo quanto refletir sobre o que realmente se quer e correr atrás dos próprios sonhos.

Da mesma forma que podemos enumerar o que não gostamos em nossa vida, devemos aprender a enumerar o que há de bom nela e, principalmente, aprender a agradecer por todas as coisas maravilhosas que temos. Aprender a extrair o que há de bom na própria vida: eis um segredo para a felicidade.

Kilze Guimarães
Enviado por Kilze Guimarães em 05/04/2015
Código do texto: T5195543
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