O HOMEM que eu amo!
Como não amar este Homem que me amou além de sua própria vida?
Como não curvar-se diante deste Homem que me propôs a salvação?
Este Homem, Jesus, habita em mim, desde a eternidade e faz maravilhas com minhas fraquezas, meus desmandos, minha pequenez, meus atos e sentimentos desumanos.
Ele me perdoa! A cada dia, a cada passo, a cada tropeço, a cada descrença que me acomete no turbilhão do mundo incrédulo que me rodeia.
Como não compartilhar a sua grandeza com todos os povos?
Como não levar a sua palavra aos cantos da Terra, aos mais obscuros, pérfidos e ignorantes de sua presença?
Nesta sexta-feira santa, meu coração dói, compadecido, pelo sacrifício feito por ele, há milênios!
Sinto sua mão carinhosa em meu ombro. Ele me conforta do choro incontido, sendo que eu é que deveria lavar-LHE as feridas que minha maldade lhe causou!
A noite cai e a natureza, emudecida, reflete sobre o Homem morto que amou ao extremo da doação!
Há silêncio na Terra, Há silêncio no Céu. Há silêncio no meu coração.
Espero! A ressurreição se aproxima! A vida renovada em bênção para que minha humanidade reviva mais cônscia da minha simples condição de criatura!