O HOMEM que eu amo!

Como não amar este Homem que me amou além de sua própria vida?

Como não curvar-se diante deste Homem que me propôs a salvação?

Este Homem, Jesus, habita em mim, desde a eternidade e faz maravilhas com minhas fraquezas, meus desmandos, minha pequenez, meus atos e sentimentos desumanos.

Ele me perdoa! A cada dia, a cada passo, a cada tropeço, a cada descrença que me acomete no turbilhão do mundo incrédulo que me rodeia.

Como não compartilhar a sua grandeza com todos os povos?

Como não levar a sua palavra aos cantos da Terra, aos mais obscuros, pérfidos e ignorantes de sua presença?

Nesta sexta-feira santa, meu coração dói, compadecido, pelo sacrifício feito por ele, há milênios!

Sinto sua mão carinhosa em meu ombro. Ele me conforta do choro incontido, sendo que eu é que deveria lavar-LHE as feridas que minha maldade lhe causou!

A noite cai e a natureza, emudecida, reflete sobre o Homem morto que amou ao extremo da doação!

Há silêncio na Terra, Há silêncio no Céu. Há silêncio no meu coração.

Espero! A ressurreição se aproxima! A vida renovada em bênção para que minha humanidade reviva mais cônscia da minha simples condição de criatura!

Anna del Pueblo
Enviado por Anna del Pueblo em 03/04/2015
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